CNA apresenta ações prioritárias para produção de grãos
A Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apresentou, na quarta (27), as principais ações que serão trabalhadas em 2024, na sua primeira reunião do ano sob o comando do novo presidente, André Dobashi.
A lista de prioridades inclui temas como a manutenção em 14% do teor de umidade da soja para classificação do grão, promoção da imagem da produção de grãos, fomento à cultura do trigo, fortalecimento das cadeias de feijão e pulses, combate a pragas e doenças, agregação de valor e aumento da competitividade ao setor.
Dobashi destacou que um dos temas mais importantes é definir a questão da umidade do teor da soja de “maneira clara e objetiva”. Questões como condições de armazenagem e enfrentamento a doenças como cigarrinha-do-milho e ferrugem asiática também devem estar no foco de atuação da comissão.
O assessor técnico Tiago Pereira apresentou outras iniciativas em que a Comissão tem trabalhado, como o apoio à comercialização do milho, medidas emergenciais para o trigo, além de questões ligadas ao biodiesel, defensivos e pulses, entre outras.
Outro tema tratado no encontro foi a renegociação de dívidas de operações de crédito previstas no Manual do Crédito Rural (MCR). Dobashi explicou que produtores com frustação de safra devem comprovar a incapacidade de pagamento por conta de problemas climáticos por meio de laudos técnicos.
O setor aguarda o anúncio de medidas pelo governo federal para prorrogação de operações de custeio e investimentos. O encontro teve a participação de federações de agricultura e pecuária dos estados e entidades setoriais.
Câmara Setorial da Soja – A CNA também participou da reunião da Câmara setorial da Soja, na terça (26), no Ministério da Agricultura. Os membros discutiram a conjuntura do setor e medidas de contenção da crise financeira da safra.
Dobashi, que também é presidente da Câmara, avaliou que o produtor enfrenta uma frustração de safra agravada pela crise financeira diante de preços pouco remuneradores e custos elevados.
“Não é cenário que se mostra otimista para as commodities no médio prazo. Cabe ao governo comunicar de forma clara a data em que os produtores rurais poderão contar com a suplementação do recurso em dólar disponibilizado pelo BNDES, bem como das orientações acerca das prorrogações de investimentos e custeios”.
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