Após semana muito negativa, futuros do milho abrem a 2ªfeira novamente em baixa na B3

Publicado em 15/01/2024 10:26
Cotações recuaram 12% no acumulado da última semana

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A segunda-feira (15) começa com os preços futuros do milho operando no campo negativo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 65,19 e R$ 67,46 por volta das 10h21 (horário de Brasília). 

O vencimento janeiro/24 era cotado à R$ 67,46 com queda de 0,71%, o março/24 valia R$ 67,60 com perda de 0,81%, o maio/24 era negociado por R$ 66,24 com desvalorização de 1,05% e o julho/24 tinha valor de R$ 65,19 com baixa de 0,47%. 

Os contratos de cereal brasileiro acumularam desvalorização de quase 12% ao longo da última semana e agora começam a nova semana novamente no campo negativo. 

O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, explica que a B3 vinha sendo sustentada pelo alto volume de negociações nos portos brasileiros, com bons volumes já embarcados e por embarcar, pagando mais do que o mercado internacional. Porém, agora esse cenário começa a mudar com a chegada de novos elementos no mercado.  

“A colheita da primeira safra está avançando no Rio Grande do Sul e agora também já estamos plantando a safrinha, com o clima se normalizando para a safrinha. A B3 agora, provavelmente, entra em uma fase de acomodação entre R$ 65,00 e R$ 70,00 e não acima de R$ 70,00 como vinha trabalhando até perto dos R$ 80,00”, diz. 

Daqui para frente, Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, acredita que os preços do milho no Brasil ao longo de 2024 serão ditados pela paridade de exportação, que sofre influência da Bolsa de Chicago, que tem cenário negativo após os números divulgados hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), e da relação cambial entre dólar e real, que tem tendência de baixa para a moeda americana diante dos cortes nas taxas de juros dos EUA.   

Relembre como fechou o mercado na última sexta-feira (12):

+ Futuros do milho despencam quase 12% no acumulado desta semana

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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