Milho tem nova sessão de altas na B3 e encerra o dia subindo mais de 1% nesta 3ª feira

Publicado em 05/12/2023 18:14
Em Chicago, mercado positivo à espera do USDA

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Nesta terça-feira (5), o mercado do milho registrou mais uma sessão de boas altas na B3. Os futuros do cereal subiram entre 0,81% e 1,40%, levando o janeiro a R$ 70,79 e o março a R$ 74,58 por saca. Os prçeos subiram durante toda a sessão, refletindo o cenário de sustentação para as cotações do cereal neste momento. 

A demanda forte pelo cereal brasileiro combinada com as preocupações sobre a segunda safra do ano que vem dão espaço à recuperação das cotações e, segundo analistas e consultores, têm espaço para continuar. 

Além da demanda externa, na exportação permanecer aquecida, se intensifica também a demanda interna por milho. "O mercado do começou a semana em ritmo de negócios atrelados a exportação, porque os portos mostravam indicativos mais atrativos e novamente alt, desta vez com avanços em todos os pontos de compra dos portos", afirma o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting. 

Ainda assim, o ritmo de novos negócios é limitado entre os produtores, os quais mantêm-se focados nos trabalhos de campo - seja no plantio da soja ou do milho verão - além de estarem bastante inseguros em relação à safrinha de 2024. A oferta será, inevitavelmente, menor do que o inicialmente esperado. 

Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça, o analista de fertilizantes da Agrinvest Commodities, Jeferson Souza, afirmou que o atraso nas compras de insumos para o milho da segunda safra do ano que vem é um dos maiores da história - sinalizando uma redução de área considerável - destacando um atraso de, pelo menos, de 18 a 20 pontos percentuais somente na compra de fertilizantes em relação à média dos últimos cinco anos. 

BOLSA DE CHICAGO

Na Bolsa de Chicago, o mercado trabalha com estabilidade, lateralizado, à espera do novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Atenção aos estoques finais norte-americanos e à demanda pelo milho do país, que tem se mostrado mais competitivo agora em relação a outras origens. 

As cotações encerraram o dia com altas de 4,50 a 8,25 pontos, com o dezembro valendo US$ 4,68 e o março, US$ 4,90 por bushel.

Além disso,  a demanda interna pelo grão nos EUA também deverá ser maior em função do inverno rigoroso, ainda segundo Brandalizze. "O mercado do milho continua sem rumo definido, mas o certo é que o inverno está forte e vai aumentar a demanda de ração".

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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