Soja cai forte nesta 4ª em Chicago em ajustes e na expectativa de chuvas no BR
As cotações futuras da soja chegaram a cair mais de 10 pontos na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta tarde de quarta-feira (22). Por volta das 12h (horário de Brasília), as cotações da oleaginosa cediam entre 10,50 a 11,25 pontos, levando o janeiro a US$ 13,66 e o maio a US$ 13,94 por bushel.
Nos derivados, o farelo de soja subia cerca de 0,20% e óleo de soja caía mais de 1%.
Depois de avançar nas últimas duas sessões, o mercado externo tem pressão natural de realização de lucros. Além disso, os preços acompanham as previsões de chuvas para importantes áreas produtoras do Brasil nas próximas semanas. O plantio da safra 2023/24 já está bastante atrasado em relação aos anos anteriores.
"Esse atraso de plantio está sendo precificado dentro daquele período que a gente já vinha comentando do mercado climático, que em algum momento iria se instalar aqui na América do Sul, independente das projeções de safras recordes, que permanecem. O El Niño está mostrando aí todos seus braços", disse na véspera ao Notícias Agrícolas Carlos Cogo, sócio-diretor da Consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio.
O Commodity Weather Group disse que as chuvas desta semana já devem trazer algum alívio ao cinturão produtivo do país, antes que o estresse hídrico se amplie na próxima semana.
Paralelamente, o mercado de grãos como um todo também acompanha o ataque russo a um porto ucraniano, segundo informações da agência de notícias Reuters, o que voltou a reacender as preocupações com o comércio no Mar Negro. O trigo, por exemplo, salta mais de 1% nesta tarde de quarta.
"Isso diminuiu um pouco o otimismo das últimas semanas de que as exportações ucranianas estão aumentando", disse a consultoria Agritel em nota.
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