Petróleo cai mais de 3% com menos temores de que guerra no Oriente Médio afete oferta

Publicado em 30/10/2023 16:37 e atualizado em 30/10/2023 17:19

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Por Erwin Seba

HOUSTON (Reuters) - O petróleo caiu mais de 3% nesta segunda-feira, enquanto diminuíam os temores de que a guerra entre Israel e o Hamas pudesse interromper o fornecimento da região e à medida que os investidores se tornavam cautelosos antes de reunião desta semana do Federal Reserve dos Estados Unidos.

Os futuros do petróleo Brent fecharam a 87,45 dólares por barril, queda de 3,03 dólares, ou 3,35%, enquanto o petróleo West Texas Intermediate dos EUA encerrou a 82,31 dólares por barril, queda de 3,23 dólares, ou 3,78%.

"A principal característica aqui tem sido a reação do mercado aos acontecimentos entre Israel e o Hamas", disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch & Associates.

"Fatores macroeconômicos poderão surgir facilmente ainda esta semana, quando veremos se o Fed tem algo a dizer."

O petróleo bruto subiu 3% na sexta-feira, depois que Israel intensificou as incursões terrestres em Gaza, alimentando preocupações de que o conflito possa se expandir em uma região que responde por um terço da produção global de petróleo. No entanto, essa preocupação estava diminuindo nesta segunda-feira, disseram analistas.

"O prêmio de guerra saiu do mercado", disse Phil Flynn, analista do Price Futures Group. "É uma situação em que durante o fim de semana a guerra pareceu se intensificar, mas parece não haver interrupção no fornecimento."

Tropas e tanques israelenses atacaram a principal cidade do norte de Gaza pelo leste e pelo oeste nesta segunda-feira, três dias depois de iniciar as operações terrestres no enclave palestino.

Os investidores também estão focados no resultado da reunião de quarta-feira do Federal Reserve, bem como no que os lucros de gigantes da tecnologia como a Apple podem indicar sobre as perspectivas de desaceleração econômica.

É amplamente esperado que o Fed mantenha as taxas de juros inalteradas, enquanto os bancos centrais britânico e japonês também deverão rever as suas políticas monetárias esta semana.

(Reportagem adicional de Alex Lawler Natalie Grover, Mohi Narayan e Florence Tan)

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Fonte:
Reuters

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