Soja ameniza baixas e passa a operar com estabilidade na Bolsa de Chicago nesta 6ª feira

Publicado em 08/09/2023 13:25

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Os futuros da soja amenizaram as baixas e passaram a operar com estabilidade na Bolsa de Chicago no início da tarde desta sexta-feira (8). Assim, por volta de 13h10 (horário de Brasília), o setembro perdia 6 pontos, sendo cotado a US$ 13,39, enquanto os demais subiam pouco mais de 2 pontos nos mais negociados, levando o novembro a US$ 13,61 e o março a US$ 13,82 por bushel.

Segundo explicaram analistas e consultores de mercado, o mercado registra uma sessão de movimentos técnicos depois de uma semana de bastante volatilidade. Do mesmo modo, os traders também se ajustam antes da chegada do novo boletim mensal de oferta e demanda que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz na terça-feira, 12 de setembro. 

Os traders estão ansiosos não só pelos novos números que poderão ser apresentados sobre a safra 2023/24, mas também os dados que chegam sobre a nova temporada da América do Sul. 

"A partir da divulgação deste relatório a gente tem a mudança de foco da equação de formação de preço. Esse relatório de setembro é importante per reestruturar toda a equação de formação de preço da soja no planeta, e a partir de agora, o mercado começa, cada vez mais, a dar mais atenção, ao início da nova safra na América do Sul e com essa antecipação das chuvas em decorrência do El Niño, temos um plantio projetado com muita agressividade aqui no Brasil, e poderemos até observar recorde de plantio por aqui. Então, as melhores oportunidades foram durante o decorrer da semana e de hoje até terça-feira, com a divulgação do relatório, devemos ter um mercado mais lateralizado", explica o analista de mercado e diretor da Pátria Agronegócios, MatheusDo mesmo modo, aos poucos, as expectativas de uma safra maior na América do Sul também pesam sobre as cotações. As condições climáticas deverão ser melhores, em especial para a Argentina, e tais informações ganham mais espaço no foco dos traders. 

O que limita as baixas agora, porém, é a demanda mais forte da China, ainda segundo os especialistas. "Os últimos números trazidos pela China mostram que as importações de soja do país aumentaram 31% para 9,36 milhões de toneladas em agosto, com as processadoras locais buscando aproveitar ainda o produto mais competitivo do Brasil".  Pereira. 

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Por:
Carla Mendes| Instagram @jornalistacarlamendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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