Lula condena violação de território da Ucrânia e reafirma necessidade de negociação para paz

Publicado em 18/04/2023 14:58

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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que seu governo condena condena a violação da integridade territorial da Ucrânia, e voltou a defender uma solução negociada para a guerra entre o país e a Rússia.

 

 

Em brinde ao presidente romeno, Klaus Werner Iohannis, em visita oficial ao Brasil, Lula voltou a dizer que é necessária a criação "urgentemente" de um grupo de países neutros para mediar o conflito e buscar a paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Declarações recentes do presidente sobre a guerra provocaram críticas de EUA e União Europeia.

Em visita a Abu Dhabi no domingo, Lula afirmou que a guerra é resultado de decisões tanto da Rússia quanto da Ucrânia. Também criticou os Estados Unidos e países europeus por fornecerem armas às forças ucranianas e, dessa forma, estimularem a continuidade do conflito.

Soma-se a isso a visita, na segunda-feira, do chanceler russo, Sergei Lavrov. O Kremlin tem apoiado as declarações de Lula sobre a necessidade de encontrar um grupo de países para mediar as discussões pela paz.

Ainda na esteira da repercussão das declarações de Lula, a Ucrânia fez um novo convite ao presidente brasileiro para visitar o país e "compreender as reais razões e a essência da agressão russa e suas consequências".

Em publicação no Facebook, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores ucraniano, Oleg Nikolenko, disse que a Ucrânia tem interesse nos esforços do Brasil para encontrar uma solução para o conflito, mas rejeitou a abordagem brasileira de colocar "a vítima e o agressor na mesma escala".

 

(Reportagem de Lisandra Paraguassu; Texto de Maria Carolina Marcello)

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Fonte:
Reuters

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