Tereos incorpora novas atividades em centro de operações e estima economia de R$ 25 milhões por safra
Em busca de maior sinergia e integração entre as áreas e unidades industriais, a Tereos, uma das líderes mundiais na produção de açúcar, etanol e bioenergia, investiu em uma célula de controle operacional única, o COA (Centro de Operações Agroindustriais). O projeto faz parte da evolução do conceito do C3 (Conectividade, Colaboração e Controle), focado em padronização e monitoramento de diferentes atividades agroindustriais, buscando oportunidades para ampliar o potencial das operações e alavancar o negócio.
Entre as principais atividades do centro estão o monitoramento dos equipamentos agrícolas, controle de tráfego de cana, padronização de processos e envios de relatórios, assim como acompanhamento do estoque e abastecimento de cana. Essas atividades garantem uma melhor conexão entre as operações agrícolas e industriais, o que proporciona mais estabilidade nos processos.
O projeto COA foi dividido em fases e lançado em 2022. A primeira fase contemplou a estabilização dos processos após a centralização e padronização dos controles e indicadores. Nesta etapa, a área focou em três objetivos principais e conquistou resultados expressivos em todas elas, como otimização da estrutura de caminhões, menor consumo de diesel e garantia de aderência ao plano de colheita.
Entre os destaques dos resultados estão a redução de 11% no consumo de combustível por tonelada de cana colhida, com um potencial de ganho de R$ 5 milhões, e maior aderência ao plano de colheita, com potencial de economia de R$ 20 milhões em terceirização da colheita. Além disso, o monitoramento integrado permitiu o aumento da tonelada de cana transportada por veículos próprios durante a safra, representando uma redução em gastos com transporte terceirizados, além da possibilidade de redefinição de rotas entre as unidades, caso necessário.
“A Tereos está sempre em busca de melhorias nos seus processos internos, o que se reflete na produtividade e nos resultados da empresa. O COA surgiu a partir da necessidade de integração e padronização entre as diferentes áreas da operação, com o objetivo de otimizar processos. Durante a primeira fase do projeto, já conseguimos identificar as importantes alavancas que o investimento traz para o negócio de forma geral”, comenta Everton Carpanezi, superintendente de Operações Agroindustriais da Tereos.
Próximos passos
Para a segunda fase do COA, estão sendo estudadas inciativas estruturais como a organização dos dados e automação dos relatórios, além de outras inciativas como a central de controle de tráfego da vinhaça, com foco na qualidade da operação.
Também está em estudos iniciais a estrutura para viabilizar as iniciativas de torre industrial, torre de manutenção e segurança. No longo prazo, a expectativa é melhorar a previsão de falhas, reduzir a indisponibilidade e custo de manutenção através da Torre de Controle de Manutenção (TCM), além de novas iniciativas focadas em segurança.
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