Açúcar reduz perdas, mas ainda segue no vermelho nesta tarde de 2ª em NY e Londres
As cotações futuras do açúcar tinham queda moderada a expressiva nesta tarde de segunda-feira (06) nas bolsas de Nova York e Londres. O mercado sente pressão de um movimento de realização de lucros, além do petróleo no financeiro.
Nos fundamentos, as boas perspectivas com a safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil contribuem para as perdas.
Às 12h42 (horário de Brasília), o açúcar do tipo bruto tinha queda de 0,67% no principal contrato na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), a 20,78 cents/lb. Já em Londres, a desvalorização era de 1,56%, a US$ 579,20 a tonelada.
Após fechar a semana passada bem próximo do patamar de 21 cents/lb, o mercado do açúcar recua neste início de semana com movimento de realização de lucros. As perdas registradas no mercado do petróleo contribuem para o recuo.
As oscilações do óleo impactam na decisão das usinas do Centro-Sul do Brasil na opção de açúcar ou etanol.
Nos fundamentos, no Brasil, o mercado está otimista com a safra 2023/24 do Centro-Sul do Brasil, que deve ser bastante positiva com ajuda do clima. Porém, há diversas preocupações relacionadas com as origens asiáticas do adoçante.
Dezenas de usinas no estado de Maharashtra, principal produtor de cana-de-açúcar na Índia, tinham interrompido a moagem de cana até o final de fevereiro. A safra do país vai oficialmente até o mês de setembro.
"A última esperança de que a Índia descobriria produção adicional nesta época do ano, como aconteceu no ano passado, desapareceu", disse a corretora Marex em um relatório. A entidade acredita em produção indiana entre 33 a 33,5 milhões de toneladas.
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