Chanceler russo nega relato de que tenha sido levado ao hospital durante G20
Por Stanley Widianto
NUSA DUA, Indonésia (Reuters) - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, negou nesta segunda-feira uma reportagem de uma agência de notícias dando conta de que ele havia sido levado ao hospital com um problema cardíaco, repreendendo os jornalistas ocidentais pelo que ele classificou como reportagem falsa.
A Associated Press, citando autoridades indonésias, disse que Lavrov havia sido levado ao hospital após chegar à ilha de Bali para uma cúpula do Grupo dos 20. A AP disse que Lavrov, 72 anos, havia sido tratado por um problema cardíaco.
"Isto, é claro, é o auge da falsificação", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Zakharova postou um vídeo de Lavrov, ministro das Relações Exteriores do Presidente Vladimir Putin desde 2004, sentado ao ar livre em um pátio, vestido com shorts e uma camiseta e lendo documentos.
Perguntado sobre a reportagem, Lavrov disse que os jornalistas ocidentais escreveram falsamente durante uma década que Putin, 70 anos, estava doente.
"Este é um tipo de jogo que não é novo na política", disse Lavrov com um sorriso irônico. "Os jornalistas ocidentais precisam ser mais verdadeiros --eles precisam escrever a verdade."
Lavrov, que chegou a Bali no domingo à noite, disse que os meios de comunicação ocidentais tomavam rotineiramente uma visão parcial dos acontecimentos e ignoravam o ponto de vista da Rússia.
O governador de Bali I Wayan Koster disse à Reuters que Lavrov havia visitado brevemente o Hospital Sanglah em Bali para um "check-up", mas que o ministro estava em boa saúde.
"Ele estava de boa saúde e após o check-up ele saiu imediatamente", disse o governador.
A Associated Press não respondeu imediatamente a um pedido de comentários sobre sua reportagem.
Lavrov é o ministro das Relações Exteriores mais longevo da Rússia desde os tempos soviéticos, quando Andrei Gromyko, apelidado de "Sr. Nyet" no Ocidente por sua abordagem inflexível, ocupou o cargo por 28 anos.
(Reportagem da Reuters)
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