Investimentos no algodão devem ser represados enquanto setor aguarda para saber qual será a tônica do novo governo
Por meio de sua assessoria de imprensa, a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) informou que “a Abrapa não disponibilizará porta-voz para abordar o processo eleitoral ocorrido ontem, dia 30, e seus impactos na cultura”.
Na visão da analista de mercado da Agrinvest, Bruna Stewart, ainda é cedo para traçar algum panorama de como o setor pode responder as mudanças. “Por ser um momento de bastante tensão, ainda está sendo avaliado como o mercado irá reagir às informações pós eleição”.
O head de algodão da StoneX, Pery Passotti Pedro, também concorda que será preciso esperar mais para saber qual será a tônica do novo governo, o primeiro a ser eleito sem um plano de governo definido, mas até lá, o setor deve evitar investimentos.
“Até sabermos se irá apoiar e incentivar as invasões de terra, se irá se comprometer com a responsabilidade fiscal (e consequentemente com inflação e juros sob controle) e se manterá as exportações isentas de impostos, como fazem todos os países da região exceto seus pares venezuelanos e argentinos, espero que os setores produtivos e industriais represem os investimentos que tinham alinhados para agora”, diz.
Pedro acredita que, uma vez que estas questões estejam esclarecidas e definidas, os investimentos devem retornar à normalidade. “A cadeia do algodão é muito dependente de exportações e de alavancagem na produção. No consumo, depende bastante de capital de giro e preços competitivos, uma vez que é intensiva em uso de capital”.
De qualquer forma, Stewart destaca que a tendência do mercado segue sendo de baixa para as cotações da pluma. “O preço continua caindo, o que tem impactado negativamente nas negociações. Além do clima da eleição, tem a decisão do Fed na quarta-feira que tende a ser mais um fator baixista pra pluma no mercado externo e ainda temos natal e a copa do mundo, períodos que o consumo de fibra geralmente aumenta, mas no mercado interno as negociações continuam paradas”.
1 comentário
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP
Paralisei todos novos investimentos, com raras exceção de bens que possam ser lavados para fora do pais....
Reduzirei em 25% a area de milho safrinha, sendo esse substituído por capim brachiaria. No restante da area de milho safrinha haverá uma redução no uso de fertilizantes na ordem de 20% em media considerando a soma de NPK, também com troca de híbridos de alto potencial produtivo por híbridos mais rústicos de menor potencial produtivo que requeiram menores cuidados e menos custos com defensivos. Os fertilizantes estavam comprados para serem entregues em nos próximos meses, cancelei parte da compra hoje. Com isso estimo uma produção 30% menor de milho. Outros amigos também seguem esse caminho, inclusive suspendendo projetos em outros setores como construção civil. A tônica é começar a ver as possibilidades de investir esses recursos em outros países como Paraguai e EUA.Não precisava de tudo isso----A coisa mais simples é cada produtor plantar só metade da area
Além dos riscos normais que corremos com o clima, oferta e demanda do mercado, novas pragas como a cigarrinha do milho, falta de alguns tipos de insumos como os fertilizante, roundup genérico, etc. agora ocorre novos riscos como, possivel aumento da carga tributária, invasão do MST e o direito de propriedade flexibilizado, em favor dos sem terra e também dos índios, Resseção, a demanda vai diminuir, mais inflação, os custos vão aumentar, sem o retorno garantido. Portanto a solução mais óbvia, é gastar menos, ou reduzir a área plantada, também pode-se arrendar a terra para outro que queira correr o risco.
tem também os fiscais do meio ambiente e do trabalho, que tinham dado um refresco, e agora, vão vir com a carga toda.
De acordo com sua narrativa, dá para deduzir então que líderes bons, são a Dilma, Fidel, Chaves, Maduro, Fernandes, o Lampião, Dom Corleone, os Trapalhões, e os tres patetas da CPI circence.
VEJO QUE A "KREUZA" SE INCOMODA COM MEUS COMENTÁRIOS !!!
A VERDADE DÓI !!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
VÁRIOS "K" PRÁ VOCÊ "KREUZA" !!!
O comentário do "BOLSISTA", cujo início descrito abaixo, merece um zoom.
Essa parte ... "como estou meio de bobeira num hotel,"... Já demonstra o que vem a seguir.
Ele já adjetivou o autor do texto "ESTOU MEIO DE BOBEIRA" ...
Quero deixar claro que, não estou divulgando "Fake News".
Diante disso, já fiquei propenso a pensar que o que viria a seguir é um resultado de um individuo "MEIO DE BOBEIRA" !!!
POR ISSO, PERDOEM O BOBO OU MEIO BOBO !!!
AH! EIS O INÍCIO DO TEXTO:
"Adilson Garcia Miranda, sei que, para pessoas como você, contra argumentos não há fatos. Mas vejo que pessoas lúcidas tb frequentam o ambiente e, como estou meio de bobeira num hotel, isto talvez possa lhes ser úteis."
Bom dia. Impressionante como o pensamento de todo o esquerdista é igual e a maneira de argumentar , ídem. O cidadão deveria saber que 27 % do PIB do país vem do agro , e não tentar enganar que é 5 %, e é de uma falta de conhecimento gritante quando vem com a falácia de que a agricultura familiar que produz alimentos . Pode até produzir alimentos,mas com certeza com custos mais altos que se fossem produzidas por empresas maiores por motivos óbvios. Enfim , de uma pessoa que cita fontes do site uol não poderíamos esperar outra coisa. Aliás, vai no google e digita ACORDO DE LENIÊNCIA DA PETROBRÁS, e faz a conta de quantas cestas básicas dariam para comprar só com oque devolveram os chefes da PETROBRÁS durante o governo do PT.....se você está preocupado com a fome....