Chefe de órgão regulador da China diz que estabilizar o mercado é prioridade máxima
O chefe do regulador de valores mobiliários da China disse que fará da estabilidade das operações do mercado de capitais uma prioridade máxima em meio a preocupações crescentes com as perspectivas econômicas e as flutuações das ações.
A segunda maior economia do mundo desacelerou drasticamente no segundo trimestre, devido aos lockdowns generalizados contra a Covid-19 e a um setor imobiliário em queda.
O índice de referência CSI 300 caiu por quatro semanas consecutivas no mês passado, enquanto investidores estrangeiros venderam 21 bilhões de iuanes (3,1 bilhões de dólares) em ações chinesas através do esquema stock connect, interrompendo três meses consecutivos de entradas.
"É uma regra que o mercado acionário tem altos e baixos, e o governo não deve intervir em flutuações normais", escreveu Yi Huiman, presidente da Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China no Qiushi, um jornal oficial do Partido Comunista chinês publicado nesta segunda-feira.
Entretanto, "devemos sempre aderir à mentalidade do resultado final e impedir resolutamente que 'falhas de mercado' causem flutuações anormais".
Yi disse que os mercados de capitais são um "termômetro" da economia de um país, refletindo expectativas e confiança, o que torna importante manter seu desenvolvimento estável e saudável.
Ele acrescentou que o regulador reforçará a coordenação com os departamentos de gestão macroeconômica e as autoridades do setor para manter expectativas consistentes e resolver os riscos dos incorporadores imobiliários.
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