Exportações do estado de São Paulo disparam 26% no 1º semestre
As exportações do estado de São Paulo fecharam o 1º semestre de 2022 com uma forte alta, de 26%, apontam dados do Ministério da Economia. As vendas para o exterior movimentaram cerca de US$ 32,1 bilhões, avanço de US$ 6,6 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado positivo do estado foi fundamental para elevar o total exportado pelo Brasil, que ainda assim cresceu menos: 20,5%.
Entre os principais produtos vendidos para o exterior por São Paulo estão: veículos, carnes, soja, aeronaves, óleos, celulose, sucos, equipamentos de engenharia civil, açúcares e melaços. Já os principais destinos das exportações paulistas foram China e Estados Unidos. Cada país comprou do estado quase US$ 5,5 bilhões em mercadorias. Em ambos os casos, houve um crescimento acima de 30% na comparação com o 1º semestre do ano passado.
São Paulo respondeu, sozinho, por 20% das exportações brasileiras e vendeu para o exterior bem mais que os US$ 24,1 bilhões do mesmo período de 2019, último ano antes da pandemia.
“Os dados mostram um estado com uma economia global, diversificada, aberta aos principais mercados do mundo e que vive um momento de recuperação acelerada”, avalia o presidente da InvestSP (Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade), Antonio Imbassahy. “Além de todo o impacto que essas exportações geram em São Paulo, como receita, emprego e renda, elas ainda são fundamentais para ajudar a equilibrar o câmbio no país, com a entrada de dólares. Uma contribuição decisiva para a economia brasileira”.
A InvestSP conta com quatro escritórios internacionais que cobrem praticamente o mundo todo: Ásia (Xangai), América do Norte (Nova York), Europa (Munique) e Oriente Médio/Norte da África (Dubai). As unidades atuam na atração de investimento estrangeiro para São Paulo e para promover o fechamento de negócios entre empresas paulistas e do resto do planeta.
O destaque do balanço das exportações ficou por conta do crescimento das vendas para a China, mesmo com as restrições impostas pela política de tolerância zero contra a covid-19 adotada no país, que incluiu lockdown em Xangai.
“Mesmo durante a adoção das medidas mais restritivas, conseguimos manter nosso escritório de Xangai em operação e apoiar as empresas paulistas que negociam com a China no momento em que elas mais precisavam”, afirma Imbassahy.
Depois de China e Estados Unidos, o principal destino das exportações paulistas foi a Argentina. As vendas para o país vizinho cresceram 31,2% no 1º semestre, movimentaram US$ 3,2 bilhões e responderam por quase 10% de tudo o que o estado negociou com o exterior.
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