Milho segue em alta com Chicago esperando novo reporte do USDA

Publicado em 23/05/2022 11:56
B3 se mantém com primeiras posições recuando

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Os preços futuros do milho seguem, em sua maioria, recuando na Bolsa Brasileira (B3) ao longo desta segunda-feira (23). As cotações com vencimento em 2022 operavam em campo negativo por volta das 11h49 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/22 era cotado à R$ 91,30 com queda de 0,92%, o setembro/22 valia R$ 94,08 com perda de 0,65%, o novembro/22 era negociado por R$ 96,38 com baixa de 0,12% e o janeiro/23 tinha valor de R$ 98,00 com elevação de 0,19%. 

Mercado Externo 

Enquanto isso, os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram da mesma maneira com que abriram os trabalhos desta semana e contabilizavam flutuações positivas na Bolsa de Chicago (CBOT) por volta das 11h44 (horário de Brasília). 

O vencimento julho/22 era cotado à US$ 7,84 com valorização de 6,00 pontos, o setembro/22 valia US$ 7,52 com alta de 5,25 pontos, o dezembro/22 era negociado por US$ 7,36 com elevação de 4,50 pontos e o março/23 tinha valor de US$ 7,39 com ganho de 3,50 pontos. 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho subiram durante a noite, enquanto o comércio aguarda com expectativa otimista sobre as velocidades de plantio (provavelmente lentas) esperadas no relatório de Progresso da Safra que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) vai divulgar hoje.  

“Todos os olhos estarão voltados para os ritmos de plantio de milho no relatório de Progresso da Colheita de hoje do USDA. O relatório da semana passada viu 49% da safra plantada em 15 de maio. Embora as janelas de plantio variem de acordo com a região, é amplamente visto que meados de maio tende a ser a data ideal de plantio para garantir os rendimentos da linha de tendência. Quaisquer culturas plantadas após esse ponto provavelmente sofrerão rebaixamentos de rendimento no momento em que a colheita chegar”, aponta a analista Jacqueline Holland. 

A publicação ainda destaca que, os preços mais altos da energia também ajudaram a sustentar os ganhos no mercado de milho esta manhã.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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