Pregões em Londres e NY para o café encerram com queda nesta quarta-feira (27)

Publicado em 27/04/2022 16:04
Valorização do dólar e relatório sobre a oferta global de café exerceram a pressão de baixa nos preços

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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quarta-feira (27) com perdas nas cotações tanto na Bolsa de Nova York (ICE Future US) quanto na Bolsa de Londres. De acordo com análise publicada pelo site Barchart, o arábica caiu para uma baixa de 4 semanas e o robusta viu os preços recuarem para patamares vistos há um mês e meio. 

Entre as razões para estes recuos, a análise do Barchart pontua que houve peso nas cotações de uma flexibilização das preocupações com a oferta de café pesou após a projeção divulgada pelo Citigroup de que o mercado global de café em 2022/23 passaria para um superávit de 3,5 milhões de sacas, ao contrário do que se viu antes (um déficit global de café de 2021/22 de 7,3 milhões de sacas). "Um dólar mais forte na quarta-feira também reduziu os preços do café depois que o índice do dólar subiu para uma alta de 5-1/4 anos".

Por volta de 15h58 (horário de Brasília), a Bolsa de Nova York tinha o contrato de Julho/22 com baixa de 560 pontos, negociado por 215,55 cents/lbp, setembro/22 teve caiu de 550 pontos, valendo 215,50 cents/lbp, dezembro/22 cedeu 550 pontos, cotado por 215,05 cents/lbp e março/23 teve recuo de 5,45 pontos, valendo 214,10 cents/lbp. 

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de desvalorização. Julho/22 registrou queda de US$ 22,00 por tonelada, valendo US$ 2032, setembro/22 teve baixa de US$ 20,00 por tonelada, negociado por US$ 2041, novembro/23 teve baixa de US$ 19,00 por tonelada, cotado por US$ 2044 e janeiro/23 teve queda de US$ 19,00 por tonelada, valendo US$ 2040. 

"A guerra na Ucrânia despertou preocupações sobre a demanda de café por temores de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a uma inflação mais rápida, reduza os gastos dos consumidores e reduza o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés", destacou a análise do site internacional Barchart. 

Ainda conforme o Barchart, a guerra na Ucrânia despertou preocupações sobre a demanda de café por temores de que a invasão da Ucrânia pela Rússia leve a uma inflação mais rápida, reduza os gastos dos consumidores e reduza o consumo de café à medida que os consumidores apertam os cintos e limitam suas visitas a restaurantes e cafés.


 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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