Com suporte no dólar e em chuva abaixo da média, café tem dia de valorização em Nova York
O mercado futuro do café arábica teve um dia de valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado estendeu os ganhos da última sexta-feira, encerrando o dia com 2,09% no exterior.
Maio/22 teve alta de 460 pontos, negociado por 224,65 cents/lbp, julho/22 teve valorização de 480 pontos, cotado por 224,45 cents/lbp, setembro/22 teve alta de 480 pontos, cotado por 223,40 cents/lbp e dezembro/22 teve alta de 465 pontos, valendo 221 cents/lbp.
Segundo análise do site internacional Barchart, o dia café teve suporte na desvalorização do real ante ao dólar e mais uma vez nas condições climáticas no parque cafeeiro. "Chuvas abaixo do normal no Brasil são favoráveis aos preços do café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, região que responde por cerca de 30% da safra de café arábica do Brasil, recebeu 24,5 mm de chuva ou apenas 47% da média histórica na semana passada", destaca a análise.
A expectativa de consumo elevado também favoreceu os preços neste pregão. "Chuvas abaixo do normal no Brasil são favoráveis aos preços do café. A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, região que responde por cerca de 30% da safra de café arábica do Brasil, recebeu 24,5 mm de chuva ou apenas 47% da média histórica na semana passada", acrescenta a publicação.
O dólar fechou em forte queda nesta segunda-feira, bem abaixo da marca psicológica de 5 reais, com a moeda brasileira ostentando com folga o melhor desempenho global no dia diante do patamar elevado dos juros domésticos e da disparada dos preços das commodities. "A moeda norte-americana à vista caiu 1,47%, a 4,9435 reais na venda, menor patamar para encerramento desde 29 de junho de 2021 (4,9431) e primeira vez desde 30 de junho passado que fecha um pregão abaixo de 5 reais", destaca a agência de notícias Reuters.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de poucas variações nesta segunda. Maio/22 teve alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2175, julho/22 teve alta de US$ 9 por tonelada, cotado por US$ 2145, setembro/22 teve valorização de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 2129 e novembro/22 teve alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 2115.
No Brasil, o mercado físico acompanhou, mas de forma mais tímida e leve recuperação nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,77% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.310,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,78%, negociado por R$ 1.300,00, Campos Gerais/MG teve alta de 0,77%, valendo R$ 1.308,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.320,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,73% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.380,00, Poços de Caldas/MG teve valorização de 0,72%, cotado por R$ 1.390,00, Patrocínio/MG teve alta de 0,37%, valendo R$ 1.360,00, Varginha/MG teve alta de 1,45%, cotado por R$ 1.400,00 e Campos Gerais/MG registrou valorização de 0,74%, negociado por R$ 1.368,00.
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