Milho inicia a 5ªfeira com novas baixas na B3
A quinta-feira (04) começa com os preços futuros do milho novamente recuando na Bolsa Brasileira (B3).
Por volta das 09h21 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 88,52 com perda de 0,54%, o janeiro/22 valia R$ 88,68 com desvalorização de 0,57%, o março/22 era negociado por R$ 88,73 com queda de 0,53% e o maio/22 tinha valor de R$ 84,85 com baixa de 0,18%.
Os preços do milho no Brasil apresentaram tendência de baixa recentemente com as cotações caindo para índices de R$ 87,00 e R$ 88,00 sentindo pressões tanto do lado da oferta quanto do lado da demanda.
Segundo o analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, o consumidor de milho não conseguiu repassar os últimos aumentos de preços no restante da cadeia com rações e proteínas animais, o que reduziu a demanda. Além disso, a chegada de novos volumes de importação nos portos do Sul ajudaram a melhorar a oferta.
Nos últimos dias, as cotações retomaram a casa dos R$ 90,00 em função das desvalorizações do real ante ao dólar e agora devem operar neste patamar durante o resto de 2021 e o começo de 2022.
Conforme destaca Galvão, novas valorizações do cereal brasileiro só devem acontecer caso apareceram novas rodadas de desvalorização do real.
>> Altas para o milho nesse momento somente em caso de novas desvalorizações do real, aponta analista
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) inicia o penúltimo dia da semana buscando se recuperar das quedas de ontem e operando em alta para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,66 com elevação de 2,25 pontos, o março/22 valia US$ 5,74 com ganho de 2,00 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,78 com alta de 2,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,79 com valorização de 2,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho voltaram a acompanhar as cotações do trigo, que subiram nesta manhã apoiados por preocupações com a demanda global.
A publicação destaca ainda que os comerciantes estão esperando que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgue as Estimativas Mundiais de Oferta e Demanda Agrícola (WASDE) em 9 de novembro. Analistas ouvidos pela Reuters esperam, em média, que a agência divulgue estimativas de produção e produção de milho e soja mais altas do que em outubro.
Relembre como fechou o mercado na última quarta-feira:
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