Exportações de carne suína aumentam em outubro/21 comparado com outubro/20, mas analista pondera risco de recuo por parte da China
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quarta-feira (3), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada até o final de outubro apresentou aumento em relação a outubro/20, mas a dependência da China gera um ponto de atenção, uma vez que o mercado local têm excesso de oferta e preços baixos.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o Brasil exportar cerca de 100 mil toneladas de carne suína/mês (somando in natura e processados), já é uma vitória. "Nesse caso, a China é o fiel da balança e sabemos que há uma crise por lá, com excesso de oferta de carne suína e preços baixos no país, além de já estar ocorrendo a diminuição de compras de grandes players, como Estados Unidos e países da União Europeia. Isso leva a crer que em algum momento eles vão começar a reduzir também as compras do Brasil", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 203.370,38, superou em 9,6% do montante obtido em todo outubro de 2020, que foi de US$ 185.400,297. No caso do volume embarcado, as 88.722,951 toneladas são 14,6% superiores ao total exportado em outubro do ano passado, quantia de 77.405,522 toneladas.
Quando se compara o resultado do encerramento de outubro com os números obtidos em setembro, o faturamento deste mês de US$ 203.370,38 é 16% menor que US$ 242.313,039 registrados em setembro. O volume embarcado em outubro, 88.722,951, diminuiu em 13% em relação ao montante de setembro, 101.896,562.
O faturamento por média diária até o final do mês foi de US$ 10168,519 quantia 60,10% maior do que outubro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve leve alta de 0,7%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.436,14755, houve avanço de 14,62% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 1,38%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.292,195 em outubro, é 4,30% inferior ao praticado em outubro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve baixa de 0,6%.
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