Milho: negócios seguem lentos e B3 fecha 5ªfeira próxima da estabilidade
A quinta-feira (28) chega ao final com os preços futuros do milho se mantendo próximos da estabilidade, mas ganhando um pouco de força ao longo do dia na Bolsa Brasileira (B3).
O vencimento novembro/21 foi cotado à R$ 87,95 com alta de 0,18%, o janeiro/22 valeu R$ 88,07 com elevação de 0,47%, o março/22 foi negociado por R$ 88,00 com ganho de 0,25% e o maio/22 teve valor de R$ 85,11 com perda de 0,05%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado de porto segue girando entre R$ 85,00 e R$ 88,00 para exportação, mas os embarques segue em ritmo lento.
“Há expectativa de que novembro traga mais negócios com o pessoal desovando estoques já que ainda tem muito milho parado nas regiões produtoras. Os produtores devem desovar isso antes da chegada da safra de verão que vai muito bem obrigado”, diz.
Os preços da saca de milho no mercado físico brasileiro tiveram mais movimentações negativas do que positivas nesta quinta-feira. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Jataí/GO, Rio Verde/GO e Porto Santos/SP. Já as desvalorizações foram percebidas nas praças de Cascavel/PR, Castro/PR, Dourados/MS, São Gabriel do Oeste/MS, Amambai/MS e Cândido Mota/SP.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, “o movimento de queda das cotações de milho no mercado físico prossegue durante meados desta semana. A demanda está calma, enquanto as condições de plantio do Brasil e colheita dos EUA são favoráveis, o que ancora as expectativas de preços para os próximos meses”.
O reporte diário da Radar Investimentos acrescenta ainda que, “o mercado físico do milho registra melhora da liquidez com patamar de R$ 88,00/sc em Campinas/SP viável à exportação”.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) começou a quinta-feira levemente recuada, mas ao longo do dia os preços internacionais do milho futuro ganharam força e encerraram o penúltimo pregão do mês com flutuações altistas.
O vencimento dezembro/21 foi cotado à US$ 5,62 com valorização de 5,50 pontos, o março/22 valeu US$ 5,71 com ganho de 5,25 pontos, o maio/22 foi negociado por US$ 5,75 com alta de 5,25 pontos e o julho/22 teve valor de US$ 5,74 com elevação de 5,25 pontos.
Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última quarta-feira (27), de 0,90% para o dezembro/21, de 0,88% para o março/22, de 1,05% para o maio/22 e de 0,88% para o julho/22.
Segundo informações da Agência Reuters, os ganhos no trigo apoiaram os futuros do milho, que marcaram seu terceiro dia consecutivo de ganhos.
A publicação aponta que o trigo atingiu máximas de vários anos alimentadas por preocupações com a oferta global apertada e forte demanda de exportação. O cereal também foi apoiado por preocupações sobre as condições da safra e o clima chuvoso no leste do meio-oeste dos EUA.
“Admito que ainda é o início do ano, mas há muito trigo que não é muito bom”, disse Mark Schultz, analista-chefe da Northstar Commodity.
A Reuters também relata que o milho recebeu força adicional com os atrasos na colheita, com as tempestades novamente tirando os fazendeiros americanos dos campos.
“Está bastante úmido, com chuvas de 1 a 2 polegadas caindo sobre grande parte da área de colheita, e os agricultores não poderão voltar aos campos até domingo, no mínimo”, Charlie Sernatinger, chefe global da futuros de grãos na ED&F Man Capital, disse em uma nota.
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