Ibrafe: “Para a fome, a solução não é mais Feijão-carioca”, explicamos ao MAPA
Com preços mais baixos, houve maior volume de negócios relatados ontem. Para o Feijão-carioca entre R$ 250/255 FOB Goiás e até R$ 265 em Minas Gerais. Feijão-preto T-2, o comercial, com poucos negócios uma vez que os produtores esperam no mínimo R$ 260 e os compradores sinalizam com R$ 250. Realizamos ontem, a convite do Sr. Guilherme Soria Bastos Filho, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/MAPA), reunião para discutir políticas agrícolas que possam impactar favoravelmente para o nosso setor.
Sugerimos que estimular pura e simplesmente e aumentar o plantio de Feijões para amenizar o déficit de oferta não é a solução. Mais oferta de Feijão-carioca pode aumentar pontualmente a oferta, mas logo em seguida a queda de preço redundará em desestímulo ao plantio e novamente a menor oferta ocasionará elevação de preços.
As políticas de combate à fome e incentivo à produção de mais variedades de Feijão no Brasil foram dois temas examinados. Incluir nas compras governamentais os Feijões exportáveis como Caupis, Rajados e Pretos pode contribuir para que os produtores se sintam mais seguros em plantar. Assim poderá haver perspectivas com exportação e as compras para abastecer exército, escolas, cestas básicas, presídios e governo.
Sem capacidade de investimento e enredado pelo emaranhado das legislações de todos os níveis, qualquer outra ação demandará anos. Por este motivo, voltamos a sugerir que se adotem as providências que constam no Plano Nacional do Feijão, que podem abastecer o mercado ao mesmo tempo que estimulam a pesquisa e o produtor.
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