Milho: B3 segue sentindo pressão de baixa e abre 4ªfeira recuando
A Bolsa Brasileira (B3) começa mais um dia de operações leves quedas para os preços futuros do milho que seguem sentindo pressão negativa nesta quarta-feira (22).
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,10 com desvalorização de 0,73%, o janeiro/22 valia R$ 93,56 com perda de 0,47%, o março/22 era negociado por R$ 93,33 com queda de 0,45% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,15 com baixa de 0,62%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 segue tendo dias de calmaria, mas a pressão neste momento segue sendo levemente baixista.
“O mercado segue com importações em ritmo acelerado e as exportações, ao contrário, estão muito lentas em sinal de que vamos exportar pouco. Então, esse milho vai ficar no mercado interno e fazer pressão”, relata o analista.
Mercado Externo
Já a Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou a quarta-feira com os preços internacionais do milho futuro flutuando positivamente por volta das 09h02 (horário de Brasília), buscando recuperação após as últimas baixas.
O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,19 com elevação de 2,75 pontos, o março/22 valia US$ 5,28 com valorização de 3,00 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,32 com alta de 2,75 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,32 com ganho de 2,75 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, os futuros do milho em Chicago subiram na quarta-feira, estabilizando depois de uma baixa de uma semana na sessão anterior, enquanto o mercado avaliava relatórios mistos do avanço da safra dos EUA e buscava uma imagem mais clara das perspectivas de exportação.
“As pessoas estão tendo uma ideia melhor da safra - o suficiente para tirar o risco da mesa, mas não o suficiente para mudar a ideia de ações apertadas nos EUA. Acho que a quebra nos preços provavelmente estimulou um pouco as compras comerciais”, disse Michael Magdovitz, analista de commodities do Rabobank.
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