Demanda ainda pesa e açúcar em NY estende perdas nesta tarde de 2ª feira
As cotações futuras do açúcar operavam com leves baixas na Bolsa de Nova York nesta tarde de segunda-feira (13), mas avançavam em Londres. O peso vem dos impactos na demanda em meio altos fretes, apesar de um financeiro positivo no dia.
Por volta das 12h (horário de Brasília), o açúcar bruto tinha desvalorização de 0,31%, negociado a US$ 19,45 c/lb na Bolsa de Nova York. Já em Londres, o tipo branco registrava um salto de 0,12%, a US$ 488,20 a tonelada.
Os temores com a demanda no mercado do açúcar seguem pesando sobre os preços no mercado externo, estendendo as perdas acumuladas da sessão anterior em NY. Apesar disso, há certo suporte do financeiro, com queda do petróleo e câmbio.
"Parece que a demanda [por açúcar] caiu mais rápido do que a oferta, então mesmo depois de perder 6,5 a 7,0 milhões de toneladas no Centro-Sul do Brasil, ainda vamos terminar o ano com um superávit", disse a corretora Marex Spectron em nota.
Além disso, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) trouxe na semana passada os dados da 2ª quinzena de agosto do Centro-Sul do Brasil. A produção do adoçante avançou em 0,69% na última quinzena e atingiu 2,95 milhões de toneladas.
Por outro lado, olhando a próxima safra do Brasil, os preços ainda podem reservar novidades.
"O açúcar está otimista no longo prazo por causa da probabilidade de uma safra ruim de cana no Brasil no próximo ano e clima adverso em outros lugares, juntamente com um possível aumento na demanda conforme o mundo emerge da pandemia de Covid-19", disse a Reuters.
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