Milho abre a 6ªfeira ainda com movimentações restritas na B3
A sexta-feira (10) começa com os preços futuros do milho operando próximos da estabilidade e em campo misto na Bolsa Brasileira (B3).
Por volta das 09h14 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 92,32 com perda de 0,37%, o novembro/21 valia R$ 92,67 com queda de 0,46%, o janeiro/22 era negociado por R$ 93,70 com baixa de 0,46% e o março/22 tinha valor de R$ 94,14 com alta de 0,05%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, essa pequena queda é mais reflexo do dólar mais fraco ante ao real que dificulta ainda mais as exportações do que de movimentos internos.
“Os negócios estão parados e, provavelmente, voltam apenas na semana que vem porque o movimento dos caminhoneiros está perdendo força, mas ainda segue em alguns pontos de gargalos e ninguém quer embarcar novos caminhões”, diz.
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro largaram o último dia da semana pouco modificado na Bolsa de Chicago (CBOT) e a espera da atualização de novos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Por volta das 09h01 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à US$ 4,99 com valorização de 3,00 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,12 com ganho de 2,00 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,20 com elevação de 1,50 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,25 com alta de 0,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros de grãos pouco mudaram no comércio da madrugada, antes do relatório das estimativas de oferta e demanda agrícola mundial WASDE, previsto para hoje.
O USDA deve prever os estoques de milho terminando em 1,169 bilhão de bushels no relatório, de acordo com analistas ouvidos pela Agência Reuters. No mês passado, os estoques finais de milho foram fixados em 1,117 bilhão de barris.
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