Café: Com OIC, previsão de chuva no BR e dólar no radar, NY e Londres recuam forte nesta 5ª
O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (9) estendendo as baixas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Por volta das 08h26 (horário de Brasília), o arábica tinha queda de 2,02% e era negociado abaixo dos 190 cents/lbp.
Dezembro/21 tinha queda de 395 pontos, valendo 186,30 cents/lbp, março/22 tinha queda de 380 pontos, cotado a 189,10 cents/lbp, maio/22 tinha baixa de 40 pontos, valendo 189,65 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon registrava queda de 1,06% nesta manhã. Novembro/21 tinha queda de US$ 22 por tonelada, valendo US$ 2056, janeiro/22 tinha baixa de US$ 17 por tonelada, cotado a US$ 2032, março/22 tinha baixa de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 1958 e julho/22 tinha desvalorização de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1956
De acordo com Haroldo Bonfá, analista de mercado da Pharos Consultoria, a previsão de chuva dentro da normalidade nos próximos meses pressionam os preços nesta manhã. O mercado de café aguarda pelo retorno das chuvas para entender o impacto da seca prolongada e as três geadas registradas em julho no Brasil.
Além disso, no último pregão a valorização do dólar ante ao real, assim como os dados da Organização Internacional de Café (OIC) pesaram sobre os preços. A OIC não forneceu um número para o déficit projetado na próxima temporada, mas elevou sua estimativa de superávit para 2020/21 de 2,30 milhões para 2,6 milhões de sacas, principalmente devido a uma projeção de menor consumo. + OIC vê déficit global no mercado de café em 2021/22
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