Preço do milho abre a 3ªfeira buscando altas na Bolsa Brasileira
A terça-feira (24) começa com os preços do milho futuro deixando as perdas de ontem para trás e voltando a trabalhar no lado positivo da Bolsa Brasileira (B3) por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/21 era cotado à R$ 96,15 com alta de 0,94%, o novembro/21 valia R$ 96,91 com valorização de 1,03%, o janeiro/22 era negociado por R$ 97,97 com ganho de 0,57% e o março/22 tinha valor de R$ 97,92 com elevação de 0,44%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a B3 está com movimentações pequenas e movimentos técnicos porque o mercado enxerga essa, como uma semana de corrida de colheita com previsões de chuva para o final de semana e os produtores querendo tirar os grãos do campo antes de possíveis danos pelas precipitações.
“A semana começa com mais ofertas e os compradores levando da mão para a boca. Mas trabalhando muito ajustados aqui dentro, pouco milho e demanda fortíssima”, pontua.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também iniciou o dia operando com elevações para os preços internacionais do milho futuro por volta das 09h02 (horário de Brasília) desta terça-feira.
O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,40 com valorização de 2,50 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,37 com ganho de 2,25 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,44 com alta de 1,50 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,49 com elevação de 1,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho subiram nas negociações da madrugada, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) disse que as condições da safra caíram em relação à semana anterior.
O relatório divulgado no final da tarde de segunda-feira apontou que 60% da safra de milho dos EUA estava em boas ou excelentes condições no início da semana, ante 62% na semana anterior.
O analista Tony Dreibus, do Successful Farming, destaca ainda que, também apoiando os preços, está o clima extremamente quente que desceu sobre o Cinturão do Milho dos EUA. “Os índices de calor estarão elevados para vários estados, incluindo Iowa e Indiana, os maiores produtores de soja e milho”, diz.
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