Soja: De olho na piora das lavouras americanas, Chicago testa leves altas nesta 3ª feira
A soja opera em alta na manhã desta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 7h35 (horário de Brasília), subiam entre 3,25 e 4,50 pontos nos principais vencimentos, com o novembro valendo US$ 13,76 e o maio, US$ 13,66 por bushel. O mercado segue refletindo a preocupação com o clima nos EUA para a conclusão da safra americana.
E no final da tarde desta segunda-feira (16), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reduziu o índice de lavouras de soja em boas ou excelentes condições de 60% para 57%. O mercado ainda esperava a manutenção dos 60%.
As condições de chuvas esperadas para os próximos dias indicam melhores condições para estados como as Dakotas, Minnesota, Nebraska e partes de Iowa, o que pode ajudar a recuperar parte de áreas que vinham sofrendo com o tempo seco e, ao mesmo tempo, exercem alguma pressão sobre as cotações.
O mapa do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, mostra a previsão de chuvas para os próximos 7 dias, no período de 17 a 24 de agosto.
Os traders também trabalham agora de olho nos dados que chegam dos tours de safra que acontecem nos EUA, com dados sendo coletados a campo e trazendo uma realidade mais próxima da safra americana. Os primeiros números do Pro Farmer, um dos mais tradicionais tours norte-americanos, começam a sair e o mercado segue atento a quanto de soja os EUA trarão efetivamente.
Paralelamente, atenção ainda sobre o comportamento e aos anúncios diários que o USDA tem trazido de vendas novas de soja que já acontecem há oito dias úteis consecutivos.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
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