Atores da cadeia mundial do café se comprometem a buscar prosperidade a produtores
Para um público de aproximadamente três mil pessoas, de 65 países, a diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, coordenou, hoje, 15 de julho, apresentações no 3º Fórum Mundial de Produtores de Café (WCPF, em inglês), realizado de maneira virtual devido ao cenário pandêmico da Covid-19.
O evento foi dividido em duas partes, com a segunda prevista para ocorrer presencialmente, em Kigali, capital da Ruanda, em julho de 2022, quando se espera um melhor cenário sanitário mundial no que se refere ao novo coronavírus.
Na primeira etapa, realizada on-line, hoje, representantes da cafeicultura de dezenas de países debateram se a atual cadeia de valor garante prosperidade a todos e, principalmente, se os produtores têm meio de vida ascendente, que possibilite a cada futura geração estar melhor do que a anterior, como ocorre nos elos comercial e industrial.
Nessa primeira fase virtual, os trabalhos contaram com a contribuição de atores de todos os segmentos da cadeia produtiva, como produtores, exportadores, industriais, governos, ONGs, agências de cooperação, fundações, entre outros e se voltaram sobre como desenvolver essa estrutura que permita a obtenção de prosperidade aos cafeicultores em médio e longo prazos.
“Após as explanações, todos os participantes demonstraram comprometimento para que os cafeicultores possam ter prosperidade e que é necessário identificar os caminhos para alcançar esse cenário a eles, sob risco da haver ameaça na oferta futura do produto”, comenta Vanusia.
Segundo ela, os debates dessa primeira fase serviram para embasar o trabalho do professor Ph.D. Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Estudos de Sustentabilidade do Instituto La Terra, da Universidade de Columbia nos Estados Unidos, que estruturará as ações e envolvimentos necessários para a implantação dos Planos Nacionais de Sustentabilidade do Café.
“A intenção do Fórum, em conjunto com a Organização Internacional do Café (OIC), é criar e implementar esses planos de sustentabilidade para serem executados nas nações cafeeiras, permitindo a real prosperidade para as famílias produtoras e suas gerações futuras”, conclui.
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