Carne de frango: exportação por Unidade Federativa entre janeiro e maio de 2021
O balanço dos cinco primeiros meses de 2021 aponta que o quadro das Unidades Federativas exportadoras de carne de frango permanece praticamente igual ao dos meses anteriores ou, mesmo, de idêntico período de 2020, com 22 UFs participando do processo.
Isso significa, sobretudo, que cerca de 91%-92% do volume e da receita cambial do setor provêm das Regiões Sul e Centro-Oeste, cabendo ao Sudeste outros 7%-8%.
O Norte – que em valores relativos, registra o maior índice de expansão do ao (+367% no volume; +432% na receita) – responde por pouco mais de 0,25% da receita e do volume e, com isso, supera as exportações do Nordeste, que recuaram em volume (-1,71%), mas obtiveram aumento de receita (+11,67%).
Em termos individuais, apenas Santa Catarina, na Região Sul, enfrenta queda de volume. Já no Sudeste, três de suas quatro UFs (São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo) apresentam retrocesso.
No Nordeste, Pernambuco, Bahia, Ceará, Maranhão e Alagoas vêm exportando menos que há um ano, enquanto na Região Norte apenas o Pará continua com volume negativo.
Confrontando-se volume e receita constata-se que mais de dois terços das 22 UFs exportadoras registram aumento no preço médio do produto exportado. Ou seja: apenas sete (Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Amazonas, Pernambuco , Tocantins e Alagoas) têm, até aqui, preço médio inferior ao do período janeiro-maio de 2020.
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