Milho e soja recuam com chuvas previstas para a planicie americana; óleo cai com menos adição nos biocombustiveis
CHICAGO (Reuters) - Os contratos futuros da soja e do milho recuaram e os futuros do óleo de soja despencaram nesta sexta-feira, com preocupações sobre a demanda de matéria-prima para combustível sustentável após notícias de que a Casa Branca considera oferecer às refinarias de petróleo um alívio nos mandatos de mistura de biocombustíveis.
A Reuters reportou que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos estava ponderando formas de fornecer ajuda a refinarias de petróleo, acelerando realização de lucro no fim da semana, com meteorologistas declarando que chuvas que podem impulsionar colheitas em partes do Meio-Oeste dos EUA e das planícies do Norte.
"As notícias do biocombustível oscilaram o mercado, você tem algumas chuvas nas Dakotas... o óleo de palma caiu entre 4% a 5%... Tudo isso está pesando no mercado", disse Craig Turner, da Daniels Trading.
A soja para julho negociada em Chicago caiu 35,50 centavos para 15,0850 dólares o bushel e recuou 4,8% durante a semana, a maior queda semanal desde meados de janeiro.
O milho para julho recuou 14,50 centavos para 6,8450 dólares o bushel, mas encerrou a semana em alta de 0,2%, o segundo avanço semanal consecutivo.
Os futuros do óleo de soja para julho caíram 3,48 centavos a 66,98 centavos de dólar por libra-peso.
Diante de um relatório da área plantada com milho e soja aguardado pelos Estados Unidos, previsto para o fim do mês, os mercados de grãos se concentrarão no clima nos Estados Unidos e na América do Sul, onde a seca reduziu a produção de milho no Brasil, mas o bom tempo impulsionou a safra argentina.
Trigo para julho caiu 3 centavos para 6,8075 dólares o bushel.
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