Sem novidades, café finaliza com estabilidade na Bolsa de Nova York
O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quarta-feira (2) com estabilidade para os principais na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado chegou a operar com valorização durante o pregão, mas limitou os ganhos na reta final.
Julho/21 teve alta de 10 pontos, negociado por 161,15 cents/lbp, setembro/21 registrou valorização de 10 pontos, negociado por 163,15 cents/lbp, dezembro/21 também teve alta de 10 pontos, valendo 165,90 cents/lbp e março/22 registrou alta de 15 pontos, valendo 168,40 cents/lbp.
Os preços do café continuam bem sustentados pela compra de fundos devido à preocupação com a safra de café do Brasil. "A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que as chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, foram de 6,7 mm na semana passada, ou apenas 38% da média histórica", voltou a destacar a análise internacional do site Barchart.
A preocupação com a redução da oferta de café da Colômbia, o segundo maior produtor de arábica do mundo, é outro fator favorável ao café. A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia disse na última quarta-feira que as companhias de navegação suspenderam as encomendas de carregamentos de café, uma vez que protestos e bloqueios de estradas para os portos estão interrompendo as exportações de café.
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Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve mais um dia de valorização. Julho/21 teve alta de US$ 10 por tonelada, valendo US$ 1601, setembro/21 registrou alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1627, novembro/21 teve alta de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1644 e janeiro/22 teve alta de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1657. O café conilon segue tendo suporte na redução dos embarques do Vietnã, que divulgou a redução de 11,4% entre os meses de janeiro e maio.
Analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas afirmam que o cenário segue sendo de preços firmes para o café nos próximos dias. Além da quebra na safra brasileira e os problemas na Colômbia, há uma expectativa que a partir deste semestre aconteça uma retomada no consumo, na medida em que a vacinação contra a covid-19 avança nos principais países consumidores, como Estados Unidos e Inglaterra.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de desvalorização nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,67% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 885,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,57%, negociado por R$ 865,00, Araguarí/MG teve baixa de 2,30%, valendo R$ 850,00, Varginha/MG teve baixa de 1,09%, valendo R$ 910,00, Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,10%, valendo R$ 899,00 e Franca/SP teve recuo de 1,09%, valendo R$ 910,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,57% em Guaxupé/MG, valendo R$ 940,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,55%, valendo R$ 905,00, Varginha/MG teve queda de 1,54%, negociado por R$ 960,00 e Campos Gerais/MG registrou baixa de 1,03%, valendo R$ 959,00.
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