Mourão diz que Pazuello deve ser punido por participar em ato político para evitar anarquia nos quartéis
BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello --general da ativa do Exército-- precisa ser punido por ter participado de ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro para evitar que a "anarquia se instaure nos quartéis".
"A regra tem que ser aplicada para evitar que a anarquia se instaure dentro das Forças, porque assim como tem gente que é simpática ao governo, tem gente que não é. Então, cada um tem que permanecer dentro da linha que as Forças Armadas têm que adotar. As Forças Armadas são apartidárias. Elas não têm partido. O partido das Forças Armadas é o Brasil", disse o vice-presidente, que é general da reserva.
No último domingo, Pazuello subiu em um carro de som no Rio de Janeiro e falou rapidamente aos apoiadores do presidente que se aglomeravam para ouvi-lo, após Bolsonaro liderar uma "motociata" na cidade.
O regimento interno das Forças Armadas proíbe militares da ativa de participarem de qualquer ato político. A punição pode ir de uma advertência até a prisão.
No início da semana, Mourão já havia defendido que Pazuello adiantasse sua ida para reserva, ecoando uma posição hoje majoritária no Exército. Desde que o general assumiu o ministério havia cobranças da cúpula da Força para que Pazuello deixasse a ativa, mas o general resistia e continua resistindo, especialmente agora que enfrenta a investigação da CPI da Covid.
Mourão afirma que não há dúvidas de que o ex-ministro precisa ser punido.
"O Exército vai seguir os trâmites previstos no regulamento e, se o comandante chegar à conclusão que tem que aplicar uma punição ao Pazuello, ele vai aplicar", disse.
Em viagem ao Amazonas, Bolsonaro levou com ele o comandante do Exército, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, e o ministro da Defesa, Walter Braga Netto. A expectativa é que a crise com Pazuello seja assunto entre os três, já que o presidente defende seu ex-ministro e quer evitar uma punição.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
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Almanakut Brasil Ribeirão Preto - SP
Ministra do Superior Tribunal Militar, nova ‘estrela’ da mídia por críticas a Pazuello, foi subordinada de Zé Dirceu - Atuando na Casa Civil, como subchefe para assuntos jurídicos da Presidência da República.
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/29991/ministra-do-superior-tribunal-militar-nova-estrela-da-midia-por-criticas-a-pazuello-foi-subordinada-de-ze-dirceu.. Marcha Soldado - Atchim e Espirro; Família Atchim e Espirro... https://www.youtube.com/watch?v=cOpg8SHEiE4A região de cerejeiras RO começa a colher no próximo mês a maior safra de milho..., exceto alguns plantios tardios, o desenvolvimento da cultura foi muito bom. Reforçada por agricultores vindos do sul do país e pelos investimentos em tecnologia, o milho safrinha vem se consolidando como importante fator de renda para a região.
Não esquecendo que Cerejeiras fica mais ao Sul do Estado de RO e, mais sujeito à redução das chuvas no período de Verão da região (Maio/Setembro). Seguindo a Bacia do Guaporé, onde os solos são de ótima fertilidade, rumo ao Norte, as chuvas se tornam mais regulares e, consequentemente, os riscos de perda de produtividade são mitigados. Na década de 1980, Rondônia, o estado mais jovem do país, foi chamado de "Califórnia Brasileira". Os trabalhadores de industrias do Sul e Sudeste do país, vieram para a "nova terra" e trouxeram para a região suas habilidades (soldador, torneiro, etc, etc, & eteceteras). Foi um "BOOM" digno de ser visto... Feliz daqueles que vivenciaram.
Luiz Ribeiro Villela São Paulo - SP
Melhor ter um inimigo que ter um aliado como Mourão.
Mourão, o Pazuello não participou de um ato político. O ato foi apenas Cívico Militar .