Produção alemã recua no 1° tri com lockdowns reduzindo consumo
A economia alemã recuou 1,7% no primeiro trimestre, taxa maior do que a expectativa, uma vez que um lockdown em vigor desde novembro para conter a disseminação do coronavírus sufocou o consumo privado na maior economia da Europa, mostraram dados nesta sexta-feira.
"A crise do coronavírus causou outro declínio no desempenho econômico no início de 2021", disse o Escritório Federal de Estatísticas da Alemanha. "Isso afetou o consumo das famílias em particular, enquanto as exportações de bens sustentaram a economia."
Uma pesquisa da Reuters havia apontado para uma contração de 1,5% no primeiro trimestre.
A economia havia avançado 0,5% em dado revisado para cima nos últimos três meses do ano passado, depois que a forte demanda da China e dos Estados Unidos por produtos alemães ajudou o setor manufatureiro a compensar os obstáculos representados pelo consumo moderado.
Economistas disseram que as expectativas não se materializaram nos primeiros três meses deste ano porque o setor manufatureiro está enfrentando seus próprios desafios em meio a problemas na capacidade de produção e uma escassez de chips que afeta o setor automotivo.
"Até agora, a indústria havia compensado as perdas no setor de serviços", escreveu Thomas Gitzel, economista-chefe do VP Bank Group, em nota. "Não é mais o caso. A indústria sofreu e está sofrendo com a falta de material."
0 comentário
Ações sobem após dados de inflação, mas acumulam queda na semana
Dólar cai após BC vender US$7 bi e Senado aprovar pacote fiscal
Taxas futuras de juros voltam a ceder com aprovação do pacote fiscal e comentários de Lula
Transição com Galípolo mostra que BC técnico permanece, diz Campos Neto
Ações europeias têm pior semana em mais de três meses, com queda no setor de saúde
Presidente do Fed de NY diz que BC dos EUA segue no caminho certo para cortes de juros