Correção nos preços e e aumento na produção da Colômbia pressionam mercado de café nesta 5ª
A quinta-feira (29) foi um dia de correção para os preços do café no mercado futuro. Após sessões de altas, o mercado devolveu neste pregão parte dos ganhos. As movimentações de queda já eram esperadas pelo setor. Uma alta na produção da Colômbia também impactou negativamente nos preços.
Na Bolsa de Nova York (ICE Future US), o contrato com vencimento em julho/21 teve queda de 285 pontos, valendo 143 cents/lbp - o que equivalente 1,95%, setembro/21 teve desvalorização de 290 pontos, negociado por 144,90 cents/lbp, dezembro/21 teve queda de 290 pontos, valendo 147,15 cents/lbp e março/21 recuou 285 pontos, valendo 149 cents/lbp.
Em Londres, o cenário foi o mesmo e o conilon também teve um dia desvalorização. Julho/21 teve queda de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1452, setembro/21 teve queda de US$ 14 por tonelada, valendo US$ 1475, novembro/21 teve baixa de US$ 14 por tonelada, negociado por US$ 1492 e janeiro/22 teve baixa de US$ 13 por tonelada, valendo US$ 1507.
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Além da correção técnica, o site internacional Barchart destacou que os preços do café recuaram de um avanço inicial, depois que a Federação Colombiana de Cafeicultores previu uma produção estável de café colombiano de 14 milhões de sacas em 2021, o que amenizou algumas preocupações com a produção global de café. A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de grãos de café arábica.
Durante a semana, os preços do café subiram apoiados nas compras de fundos, considerando a baixa na produção da safra 21 do Brasil. Apesar do retorno da precipitação, os volumes continuam abaixo da média. A Somar Meteorologia informou que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região de cultivo de arábica do Brasil, mediram 4 mm, ou apenas 32% da média histórica. Além disso, a partir de agora o produtor se preocupa com a chegada do inverno e risco de geadas no parque cafeeiro.
No Brasil, o mercado físico teve um dia de variações mistas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,22%, negociado por R$ 807,00, Patrocínio/MG teve baixa de 0,62%, valendo R$ 795,00, Campos Gerais/MG registrou desvalorização de 0,61%, estabelecendo os preços por R$ 812,00, Franca/MG teve queda de 1,22%, valendo R$ 810,00. Em Poços de Caldas/MG registrou alta de 1,31%, valendo R$ 775,00. Araguarí/MG manteve a estabilidade por R$ 800,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,16% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 850,00, Patrocínio/MG teve baixa de 0,60%, valendo R$ 825,00, Campos Gerais/MG teve queda de 0,57%, negociado por R$ 872,00. Patrocínio/MG teve queda de 0,60%, negociado por R$ 825,00.
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