Agravamento da pandemia leva Indicador Antecedente de Emprego a mínima em 7 meses, diz FGV
O agravamento da situação da pandemia no Brasil prejudicou as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro e levou o Indicador Antecedente de Emprego em março ao menor nível em sete meses.
Os dados divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve queda de 5,8 pontos em março e chegou a 77,1 pontos, mínima desde agosto de 2020 (74,8 pontos).
"Essa tendência de piora dos indicadores do mercado de trabalho em 2021 é justificada pelo agravamento do quadro da pandemia e as consequentes medidas restritivas", explicou o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler em nota.
"O retorno para um caminho de recuperação ainda depende da velocidade do programa de vacinação e da melhora da atividade econômica", completou.
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 0,2 ponto, para 99,1 pontos. O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado.
"O resultado sugere que a taxa de desemprego deve se manter em níveis historicamente altos no primeiro semestre de 2021 e ainda sem perspectiva de melhora no curto prazo. Com o andamento da vacinação, os números podem ser mais positivos, ou menos negativos, na segunda metade do ano", completou Tobler.
No trimestre ate janeiro, a taxa de desemprego do Brasil ficou em 14,2%, de 14,3% de agosto a outubro de 2020, segundo os dados do IBGE, maior nível para o período.
O número de pessoas ocupadas registrou a maior expansão para um trimestre encerrado em janeiro ainda como resultado da força vista no fim do ano e mantendo o caráter de informalidade na recuperação do mercado de trabalho sob impactos da pandemia.
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