Feijão: Por que o IBRAFE chutou o pau da barraca?
Preciso de sua atenção mais do que costumeira. Em 25 de maio de 2011, houve uma reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Feijão em que foi lançada a Agenda Estratégica da Cadeia Produtiva do Feijão, na gestão do Ministro da Agricultura Wagner Rossi, no Governo Lula. Naquela agenda esperava-se que desse início um processo que levasse a uma evolução rápida, uma organização minimamente aceitável do setor feijoeiro. Foi fruto de um investimento intelectual e financeiro, um grupo de instituições e representantes da área privada. Na sequência houve um entusiasmo, mas ela não chegou a ser cumprida, ponto em sobre, na gestão do ministro Blairo Maggi, foi construído o Plano Nacional da Cadeia Produtiva do Feijão. Aí sim, pensamos, agora vai dar certo. Novamente os mesmos investimentos, o mesmo empenho de profissionais do Ministério da Agricultura, entidades e empresas privadas. Confesso que, após tantos anos, estou frustrado com o resultado. Dito isso, acredito que a cadeia produtiva do Feijão merece todo nosso empenho novamente. O Plano Nacional do Feijão precisa ser implementado. Para isso, é óbvio que, sim, devemos pensar na qualidade da semente utilizada, que não aparece por acaso, para que haja evolução e que alguém pague por isso. O produtor rural já paga contas demais, portanto é justo que discutamos como isso pode ser feito. O primeiro passo virá com o apoio de todas as empresas públicas e privadas envolvidas na pesquisa, multiplicação e distribuição das sementes. O resultado terá que ser diminuição do custo, aumento de produtividade, maior previsibilidade, resultado dos investimentos do produtor que, óbvio, faz os jus. Não queremos que tudo isso pese sobre o produtor rural, volto a insistir. Portanto, dê um voto de confiança a esta iniciativa que visa a resultados maiores ou menores dependendo do que nós podemos fazer juntos.
Por favor, assista o vídeo neste link https://www.youtube.com/channel/UCDmsss5xqz_327REDzv4M8g.
Compartilhe, comente, critique, sugira. Se você já entendeu e acredita que o mundo vinha num processo de mudança acelerado na área agrícola, antes da COVID, com Feijão Pulses e Colheitas Especiais não será diferente.
Depois de 15 anos com o IBRAFE e 27 anos com a CORREPAR, eu sei o quanto vai ser difícil, em muitos momentos com retrocessos, mas em 5 anos a história do Feijão será outra, será de avanço no consumo, todos nós juntos vamos contribuir para que isso aconteça. O IBRAFE propõe que o Feijão seja reconhecido como uma Causa Social, pois 1 milhão de produtores rurais, do menor deles até o empresário rural, usufrui do resultado. Na outra ponta, não importa a classe social, o que muda é a frequência do consumo. Os brasileiros dependem e precisam consumir mais Feijão, afirma o Ministério da Saúde, e de todas as cores e tipos. Confio em vocês, confio que, com um setor unido, da pesquisa até o varejo, nós vamos mudar a quantidade de Feijão consumido per capita no Brasil e atenderemos com os excedentes quem do mundo precisar de você, produtor brasileiro. Conto com você e Viva o Feijão do Brasil!
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