Câmara conclui votação da PEC Emergencial em 1º turno

Publicado em 11/03/2021 08:06

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A Câmara dos Deputados concluiu na madrugada desta quinta-feira a votação em primeiro turno do PEC Emergencial, with changes, case of retir of trecho that previa desvinculation of resources of Receita in case of crise fiscal.

Deputados ainda deseja votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em um segundo turno, o que está previsto para acontecer nesta quinta. A aprovação da emenda que retira a previsão de desvinculação não deve forçar a PEC a passar por uma segunda análise por parte do Senado, já que houve apenas uma supressão, e não uma mudança no conteúdo da proposta.

Um PEC Processamento de Condições para a concessão do auxílio financeiro em um montante de 44 bilhões de reais por fora das regras fiscais em 2021 e também traz gatilhos a serem acionados para conter despesas públicas.

Neste ponto, o governo se viu próximo de uma derrota, quando a boa parte do plenário sinalizava que poderia aprovar a retirada de toda a parte de gatilhos referente aos funcionários públicos, permitindo a vedação de aumentos, reajustes, e concessão de benefícios, além de impedimentos medidas de progressão de carreira e promoção.

Para reverter a tendência de derrota, os representantes do governo ofereceram proposta em plenário, não acatada pela alternativa, de retirar a progressão e a promoção da lista de vedações durante a votação em segundo turno da proposta.

"Criamos uma cláusula de calamidade ... em que, quando houver uma grande crise, o governante - o prefeito, o governador ou o presidente da República - aciona essa cláusula de calamidade, e poderá ele gastar os recursos de utilização para combater aquela crise ou aquele momento difícil; em contrapartida, ele elimina o crescimento das despesas correntes do custeio da máquina pública ", disse o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

"Há um acordo sendo construído no plenário. Esse acordo com os partidos envolve o atendimento a uma demanda de servidores públicos", acenou o líder.

"Se esse acordo for feito - aqui estou falando pelo governo, que apoiará este destaque no momento adequado, no segundo turno -, o relator pode acatá-lo, se for o caso", disse o deputado, personalizando que o acordo permitirá a progressão e a promoção dos servidores quando for acionada uma cláusula de calamidade.

Mais adiante, na sessão de quarta, Barros referiu-se à sugestão como um "acordo firmado" em plenário.

A estimativa da equipe econômica é que o impacto da retirada da vedação às promoções seja de R $ 1,2 bi ao ano, em média.

O cálculo dá conta, ainda, que eventual acionamento de gatilho para evitar recomposição da informação nos vencimentos dos servidores, na casa de 4%, resultaria em uma economia de cerca de R $ 13 bilhões.

SOBREVIVÊNCIA POLÍTICA

A crítica crítica o governo por se necessitar da necessidade do auxílio emergencial, temporário, para passar medidas definitivas de ajuste fiscal. Partidos de esquerda tentaram, em vários dos destaques devidos à PEC neste primeiro turno, retirar os servidores da lista dos gatilhos. Mas obtiveram apoio de parte da base do governo neste quesito, principalmente uma chamada bancária da bala, demovida de última hora pela movimentação do governo.

Lembraram, ainda, que a liberação da renda assistencial não precisa configurar em PEC, e poderia ser objeto de uma medida provisória, por exemplo.

"Essa PEC que o governo está propondo, além de muito mal feito, tem um objetivo político, que é a tentativa do ministro (da Economia, Paulo) Guedes de sobreviver politicamente dentro do governo", afirmou o líder da Minoria na Casa, José Guimarães (PT-CE).

"Todo mundo sabe que ele estava para cair. As quadro do mercado diziam e dizem que ele não tem qualquer credibilidade para continuar fazendo a gestão da política econômica do país, o presidente muito menos."

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Fonte:
Reuters

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