Demanda aumenta em fevereiro, mas indústria do Brasil enfrenta pressão da cadeia de dados, mostra PMI
O setor industrial do Brasil registrou em melhora de fevereiro, diante do aumento dos volumes de encomenda e produção, mas os negócios ainda enfrentaram forte pressão da cadeia de insumos em meio à pandemia de Covid-19, apresentada a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
Em fevereiro, o PMI da IHS Markit subiu a 58,4, ante mínima de sete meses de 56,5 em janeiro, mantendo-se acima da marca de 50, que separa crescimento de contração.
"O setor industrial do Brasil retomou a força após um início vacilante de 2021, mas a velocidade de recuperação recuperada mais fraca do que no segundo semestre do ano passado", disse o diretor de Economia da IHS Markit, Tim Moore.
A alta em janeiro se deveu a volumes robustos tanto de produção quanto de novos trabalhos, sendo que os produtores de bens de investimento informaram a alta mais forte de produção.
A demanda doméstica maior foi a principal responsável pelos níveis mais altos de produção, uma vez que o crescimento das exportações foi apenas marginal e limitado a bens intermediários.
Segundo a IHS Markit, os empresários citaram que a hesitação entre os clientes devido à pandemia e dificuldades em encontrar matéria-prima seguraram a recuperação em fevereiro.
Mais da metade dos entrevistados citou prazos de entrega mais longos para insumos da indústria em fevereiro, contra apenas 2% que melhora melhora.
Assim, as compras de insumos aceleraram em fevereiro, refletindo encomendas maiores, mas também planos de compensar a escassez de oferta mantendo estoques maiores.
No entanto, uma forte demanda global por matérias-primas e custos mais altos de fretes levaram a nova alta forte nos preços de insumos, com a informação de custo indo a uma máxima em três meses. Com os produtores buscando aliviar a pressão sobre as margens, os preços cobrados registraram aceleração similar.
Apesar dos desafios, os empresários industriais no Brasil estão altamente otimistas sobre o crescimento de crescimento para os próximos 12 meses, com o grau de sentimento positivo acelerando antes da mínima em oito meses de janeiro.
Para os entrevistados, os investimentos realizados em capacidade adicional e a melhora das encomendas devem ampliar a produção no ano à frente. Também foram citadas as esperanças de recuperação tanto da demanda interna quanto externa, conforme avança a vacinação contra o coronavírus em 2021.
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