Feijão, por Ibrafe: Instituto apoia empacotadores e produtores para a revolução do setor
Quem diria... Plena terça-feira de Carnaval com negócios e muita procura por parte dos compradores. O volume de negócios no Paraná só não foi maior por falta de oferta. Os poucos que têm produto seco e de melhor qualidade não têm pressa. As colheitas definitivamente acabaram no Paraná.
Agora, mesmo que haja menor demanda do varejo, a dificuldade de abastecimento estará presente. Os preços se mantêm estáveis para Feijão-carioca, variando entre R$ 270/290 no Paraná e R$ 300 em Minas Gerais. Para o Feijão-preto, R$ 350, FOB Paraná. Ontem à noite foi relatada a venda de um lote de Feijão-rajado por R$ 406. Uma carga relatada pode não ser uma referência definitiva, até porque o produtor não tem como saber a destinação do produto, que tanto pode ser consumido, como pode, também, ser utilizado para plantar. Mas não resta dúvida que o Feijão-rajado será um dos Feijões com excelente demanda ao longo do ano.
Outro tema que vem mantendo os empacotadores em alerta diz respeito à oportunidade que vai surgindo, por força das circunstâncias, de iniciar o que será futuramente a rastreabilidade do Feijão. É interessante como este assunto está sendo discutido em todo lugar. Não é só o Feijão, mas várias cadeias produtivas vêm acelerando a busca de dar ao consumidor mais informações sobre onde e como foi produzido e, por outro lado, o produtor, que tem sido cobrado ao extremo no cumprimento de exigências que aumentam a cada dia, tem interesse de buscar diferenciação, o que poderá significar reflexo em suas margens.
A CNA - Confederação Nacional da Agricultura - tem levado ao conhecimento dos produtores como e por que chegou a hora de dar uma guinada neste segmento. No Paraná, maior produtor, os produtores são atendidos na maior parte das lavouras pela estrutura de assistência técnica das cooperativas. Se você produz ou empacota, pode entrar em contato com o IBRAFE pelo WhatsApp 041 99199-3736 que terá orientação. O movimento é sem volta.
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