Café: NY encerra com baixas e conilon volta a subir com estimativa de quebra no Vietnã
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta terça-feira (9) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/21 teve queda de 115 pontos, valendo 122,95 cents/lbp, maio/21 teve baixa de 125 pontos, negociado por 125 cents/lbp, julho/21 teve baixa de 120 pontos, valendo 126,95 cents/lbp e setembro/21 registrou queda de 120 pontos, valendo 128,80 cents/lbp.
Mais uma vez, o site internacional Barchart destacou as chuvas em Minas Gerais como fator de pressão para os preços do arábica no mercado futuro. "A Somar Meteorlogia informou na segunda-feira que a precipitação em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, foi de 78,5 mm na semana passada, ou 160% da média histórica", afirmou a publicação.
As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) seguem indicando tendência de chuvas para o centro-norte do país, incluindo Minas Gerais nos próximos dias. É importante destacar, no entanto, que as precipitações não recuperam os danos para a safra de 21, mas ajudam o desenvolvimento da planta para a safra 22 que tende a ser de ciclo alto para o Brasil.
Conilon
Março/21 teve alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1342, maio/21 registrou valorização de US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 1365, julho/21 subiu US$ 9 por tonelada, negociado por US$ 1380 e setembro/21 também encerrou com valorização de US$ 9 por tonelada, valendo US$ 1395.
"O conilon está moderadamente mais alto hoje e um pouco abaixo da alta de 3 semanas da última sexta-feira, devido à preocupação com o fornecimento menor do Vietnã, o maior produtor mundial de café robusta", avaliou o Barchart. Além disso, a Associação Nacional do Café do Vietnã em 19 de janeiro projetou que a produção de café do Vietnã cairia de -10% para -15 este ano devido a desastres naturais e menores investimentos resultantes de preços baixos.
No Brasil, o mercado físico encerrou com poucas variações nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,74% em Guaxupé/MG, valendo R$ 682,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,15%, valendo R$ 654,00, Patrocínio/MG teve desvalorização de 0,73%, negociado por R$ 680,00.
O tipo cereja descascado teve alta de 0,69% em Guaxupé/MG, valendo R$ 725,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,14%, estabelecendo os preços por $R 714,00 e Patrocínio/MG encerrou com desvalorização de 0,69%, valendo R$ 720,00.
Brasil exporta 3,1 milhões de sacas em janeiro
O Conselho Nacional dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou nesta terça-feira (9) os embarques referentes ao mês de janeiro. Segundo o relatório, o Brasil exportou 3,1 milhões de sacas de café em janeiro deste ano, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído.
Com relação às variedades embarcadas, o café arábica representou 84,2% do volume total de café exportado em janeiro, com 2,6 milhões de sacas embarcadas. O café solúvel representou 8,1% dos embarques no mês, com 254 mil sacas exportadas, e o café conilon (robusta) representou 7,7% de participação nas exportações, equivalente a 241,5 mil sacas. Destaque para esta última variedade de café, que registrou crescimento de 7,9% no período em comparação com o volume do café embarcado em janeiro de 2019.
>>> Veja a notícia completa aqui
0 comentário
Mercado cafeeiro fecha sessão desta 5ª feira (21) com fortes ganhos em NY e queda na bolsa de Londres
Região do Cerrado Mineiro avança no mercado global com leilão virtual
Com a presença de toda a cadeia produtiva, Semana Internacional do Café discute sobre os avanços e desafios da cafeicultura global
Em ano desafiador para a cafeicultura, preços firmes e consumo aquecido abrem oportunidades para o setor
Mercado cafeeiro trabalha com preços mistos no início da tarde desta 5ª feira (21)
Cooabriel fala sobre a expectativa da safra do café conilon para o Espírito Santo e Bahia