Acsurs completa 48 anos em meio à adequação ao meio digital sem deixar as demandas do suinocultor de lado

Publicado em 24/11/2020 16:15 e atualizado em 25/11/2020 08:11
Valdecir Folador - Presidente da ACSURS
Neste ano, Associação ficou atenta aos problemas com os custos de produção e também à população de javalis, tomando atitudes para ajudar os suinocultores a superarem os desafios

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Entrevista com Valdecir Folador - Presidente da ACSURS sobre os 48 anos da ACSURS

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O ano de 2020 foi atípico, conforme explica Valdecir Folador, presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), recordando os acontecimentos do ano nesta quarta-feira (25), quando a entidade celebra os 48 anos de existência. Entretanto, apesar do desafio causado pela pandemia, a Associação manteve o contato com os suinocultores e continuou atendendo às demandas de maneira coletiva. "Somos a voz do produtor da porteira pra fora", pontua Folador. 

Segundo ele, o que antes era uma tendência, foi consolidado neste ano na Acsurs, que são as reuniões por meio de videoconferência. "Continuamos fazendo nosso trabalho, mesmo que de longe, fazendo tudo de forma virtual", conta. 

Ainda falando em meios digitais, no aniversário da entidade está sendo apresentado o novo site da Acsurs, com design mais moderno e dinâmico, adaptável para acesso em computadores, tablets e smartphones. "As informações que sempre tivemos continuam lá, mas agora está mais fácil de acessar por estes poutros dispositivos", disse. 

Por mais que o ano tenha sido marcado pelo distanciamento social, segundo Folador, a Associação não deixou de estar "perto" dos suinocultores para atender às demandas do setor. 

Devido aos altos custos de produção que têm tirado o sono do suinocultor, a Acsurs pleiteou aos governos Estadual e Federal a isenção de impostos para a importação de milho de países do Mercosul por parte de empresas que estejam de fora do sistema de drawback. 

Outra medida importante tomada pela Acsurs foi a criação da Comissão dos Controladores de Javalis e Suídeos Asselvajados. O objetivo é dar suporte aos caçadores destes animais, já que estes são vetores de doenças que podem atingir os planteis suínos brasileiros.

"Um dos fatores que mais agrega valor à carne suína brasileira no mercado externo é o status sanitário, e precisamos agir para manter a sanidade dos animais para continuar com o bom ritmo de exportações e também conquistarmos novos mercados", afirmou.

 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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