Preço do suíno pago ao produtor pela Aurora bate recorde e chega aos R$5/kg

Publicado em 07/10/2020 10:21 e atualizado em 07/10/2020 11:24
Losivanio de Lorenzi - Presidente ACCS
Apesar disso, produtores integrados a outras indústrias se queixam de valores pagos e dificuldade de investir na estrutura das granjas

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Entrevista com Losivanio de Lorenzi - Presidente ACCS sobre o Mercado do Suínos

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Desde segunda-feira, os suinocultores de Santa Catarina integrados à Aurora Alimentos estão recebendo R$ 5,00 no preço base do leitão e também do suíno terminado, o que é um recorde, de acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi. 

Segundo ele, o valor deve ser comemorado, já que em janeiro o preço pago pelo quilo era de R$ 4,18, e na média entre janeiro e setembro, o preço é de R$ 4,33/kg. 

"Se analisarmos o volume de exportações que as agroindústrias estão embarcando e também uma média do dólar, sempre acima dos R$ 5,40, isso fez diferença para que os produtores pudessem ter uma melhoria, porque os custos vem subindo muito", disse. 

Diferente da suinocultura independente, o integrado não arca com custos de alimentação para os animais, mas custeia investimentos em infraestrutura, mão-de-obra, entre outros. 

"Temos este caso da Aurora que chegou aos R$ 5,00 pago ao produtor, mas outras integradoras ainda têm um valor abaixo, e alguns integrados se queixam da dificuldade em custear a produção e ainda conseguir investir em melhorias nas granjas", explicou.

Para tentar fazer uma ponte entre integradoras e integrados e equalizar a questão dos custos de produção e preço pago, a ACCS, junto da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) estão providenciando um consultor que possa fazer o levantamento dos custos nas granjas.

"Isso vai ajudar a organizar a questão da Comissão Acompanhamento Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadec) para afzer essa ponte entre as partes e conseguir que todos prosperem na atividade, tanto a indústria quanto o produtor", disse.

 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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