Trump é visto em comboio fora do hospital; imprensa tem dúvidas sobre alta hospitalar

Publicado em 03/10/2020 18:48 e atualizado em 04/10/2020 19:40

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O presidente Donald Trump deixou o hospital neste domingo, 4, por alguns minutos e passou acenando a seus apoiadores dentro de uma SUV preta. Imagens da rede CNN mostram o presidente americano dentro do carro, usando máscara. Não há nenhum indicativo de que Trump tenha recebido alta médica.

O republicano está internado no hospital militar Walter Reed desde a sexta-feira 2, após testar positivo para a covid-19. Minutos antes de ser visto passando nesse comboio, Trump postou um vídeo no Twitter dizendo que "faria uma visita surpresa aos seus apoiadores".

Imagens da rede CNN mostraram o presidente americano dentro do carro, usando máscara, acenando para seus seguidores. 

Minutos antes de ser visto passando nesse comboio, Trump postou um vídeo no Twitter agradecendo a equipe médica, dizendo que se sentia muito bem e , portanto, "faria uma visita surpresa aos seus apoiadores".

Usando máscara, Trump deixa hospital por minutos para acenar a apoiadores

O presidente Donald Trump deixou o hospital neste domingo, 4, por alguns minutos e passou acenando a seus apoiadores dentro de uma SUV preta. Em seguida, ele retornou ao hospital militar Walter Reed, onde está internado desde a sexta-feira 2, quando anunciou ter testado positivo para a covid-19.

Imagens da rede CNN mostraram o presidente americano dentro do carro, usando máscara, acenando para seus seguidores.

Minutos antes de ser visto passando nesse comboio, Trump postou um vídeo no Twitter agradecendo a equipe médica, dizendo que se sentia muito bem e , portanto, "faria uma visita surpresa aos seus apoiadores".

Segundo a CNN, a equipe da Casa Branca não foi informada sobre a intenção de Trump de fazer essa saída, em um ato incomum Geralmente, a equipe é informada antes de grandes movimentos do presidente americano.

"O presidente Trump deu uma pequena volta, de última hora, em um comboio para acenar aos seus apoiadores do lado de fora do hospital, mas já retornou à suíte presidencial do Walter Reed", informou o vice-secretário de imprensa da Casa Branca Judd Deere

Mais cedo neste domingo, a Casa Branca havia divulgado fotos oficiais de Trump trabalhando de dentro do hospital. A equipe médica, em coletiva sobre o estado de saúde do presidente, afirmou que ele pode receber alta nesta segunda-feira.

Estado de saúde melhora, mas Trump precisou suplementar oxigênio duas vezes, dizem médicos

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WASHINGTON (Reuters) - O estado de saúde do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está melhorando à medida que recebe tratamento para Covid-19 em um hospital militar e ele pode retornar já na segunda-feira à Casa Branca, onde continuaria seu tratamento, disseram os médicos responsáveis pelo caso neste domingo.

Os médicos forneceram oxigênio suplementar a Trump duas vezes durante sua batalha contra a doença pulmonar, na quinta e na sexta-feira, e também lhe deram dexametasona, disseram a repórteres um dia após uma série de mensagens conflitantes da Casa Branca que causaram grande confusão sobre a saúde do presidente.

Estudos apontam que a dexametasona melhora a sobrevida de pacientes hospitalizados com Covid-19 em estado crítico com necessidade de suplementação de oxigênio extra. Mas não deve ser administrada em casos leves, pois pode limitar a capacidade do próprio corpo de combater o vírus, de acordo com as diretrizes da Sociedade Norte-Americana de Doenças Infecciosas.

"O fato é que ele está muito bem", disse o Dr. Sean P. Conley a repórteres no Centro Médico Militar Nacional Walter Reed, onde Trump está recebendo tratamento desde sexta-feira.

Segundo a equipe médica, Trump não tem febre desde sexta-feira e suas funções hepática e renal permaneceram normais após a segunda dose em um curso de cinco dias de Remdesivir, medicamento antiviral intravenoso vendido pela Gilead Sciences Inc , apontado como responsável por encurtar internações hospitalares.

O Dr. Brian Garibaldi disse que Trump recebeu dexametasona em resposta a "níveis baixos de oxigênio transitórios".

"Ele recebeu sua primeira dose ontem e nosso plano é continuar assim por enquanto", disse Garibaldi.

Trump também está recebendo um tratamento experimental, -COV2 da Regeneron, bem como zinco, vitamina D, famotidina, melatonina e aspirina, disseram seus médicos.

Levado ao Centro Médico Militar Nacional Walter Reed na última sexta-feira, Trump divulgou um vídeo de quatro minutos no sábado dizendo que o "verdadeiro teste" de sua condição virá nos próximos dias.

"No período próximo de alguns dias, acho que esse será o verdadeiro teste. Então veremos o que acontecerá pelos próximos dias", disse Trump diante da câmera, parecendo cansado e vestindo uma jaqueta e uma camisa de gola aberta.

A doença de Trump impactou na campanha eleitoral e lançou luzes sobre a forma como o presidente está lidando com a pandemia. O presidente republicano está atrás do rival democrata Joe Biden nas pesquisas de opinião.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos publicada neste domingo revelou que Biden abriu uma vantagem de 10 pontos sobre Trump no cenário nacional, margem um pouco maior do que nos últimos dois meses. Cerca de 65% dos americanos disseram que Trump provavelmente não seria infectado se ele tivesse levado o vírus mais a sério --opinião que metade dos republicanos entrevistados também endossam. Cerca de 55% disseram não acreditar que Trump vinha dizendo a verdade sobre o vírus.

A campanha de Trump afirmou que o vice-presidente Mike Pence, que assume a presidência caso Trump seja incapaz de cumprir suas obrigações, terá uma programação eleitoral "agressiva" nesta semana, assim como os três filhos mais velhos de Trump.

Por repetidas vezes Trump minimizou a ameaça da pandemia, mesmo após a morte de mais de 208.000 americanos e diante da destruição da economia dos EUA.

Em um tuíte na manhã deste domingo, Trump disse "muito obrigado!", referindo-se aos apoiadores que se reuniram na noite de sábado em frente ao hospital Walter Reed agitando bandeiras da campanha Trump 2020.

Diferentes avaliações sobre a saúde de Trump feitas por funcionários do governo no sábado não deixaram claro o estado de saúde do presidente desde que testou positivo para o coronavírus na noite de quinta-feira.

Uma equipe de médicos da Casa Branca disse no sábado que a condição de Trump estava melhorando e que ele já estava falando em voltar para a sede do governo.

Minutos depois, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, deu aos repórteres uma avaliação menos otimista, dizendo que os sinais vitais do presidente nas 24 horas anteriores foram muito preocupantes e que as próximas 48 horas seriam críticas em termos de cuidado. Disse também que ainda não estavam em um caminho claro que apontasse para uma recuperação completa.

Funcionários do governo descreveram a transferência para o hospital Walter Reed como preventiva e disseram que Trump ficaria lá por vários dias.

Mas em uma entrevista à Fox News transmitida na noite de sábado, Meadows revelou que a condição de Trump na sexta-feira era muito pior do que as autoridades haviam tornado públicas, dizendo que os médicos recomendaram que o presidente fosse ao hospital após constatarem com febre e verificarem que seu nível de oxigênio no sangue havia caído rapidamente.

Hospitalizado com Covid-19, Trump agradece apoiadores e diz que "verdadeiro teste" virá nos próximos dias

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WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos Donald Trump escreveu em seu Twitter uma mensagem de agradecimento aos seus apoiadores neste domingo, direto do hospital onde recebe tratamento para Covid-19, após uma série de mensagens contraditórias da Casa Branca causarem confusão generalizada sobre seu estado de saúde.

Levado ao Centro Médico Militar Nacional Walter Reed na última sexta-feira, Trump divulgou um vídeo de quatro minutos no sábado dizendo que o "verdadeiro teste" de sua condição virá nos próximos dias.

"No período próximo de alguns dias, acho que esse será o verdadeiro teste. Então veremos o que acontecerá pelos próximos dias", disse Trump diante da câmera, parecendo cansado e vestindo uma jaqueta e uma camisa de gola aberta.

A doença de Trump impactou na campanha eleitoral e lançou luzes sobre a forma como o presidente está lidando com a pandemia. O presidente republicano está atrás do rival democrata Joe Biden nas pesquisas de opinião.

Uma pesquisa Reuters/Ipsos publicada neste domingo revelou que Biden abriu uma vantagem de 10 pontos sobre Trump no cenário nacional, margem um pouco maior do que nos últimos dois meses. Cerca de 65% dos americanos disseram que Trump provavelmente não seria infectado se ele tivesse levado o vírus mais a sério --opinião que metade dos republicanos entrevistados também endossam. Cerca de 55% disseram não acreditar que Trump vinha dizendo a verdade sobre o vírus.

A campanha de Trump afirmou que o vice-presidente Mike Pence, que assume a presidência caso Trump seja incapaz de cumprir suas obrigações, terá uma programação eleitoral "agressiva" nesta semana, assim como os três filhos mais velhos de Trump.

Por repetidas vezes Trump minimizou a ameaça da pandemia, mesmo após a morte de mais de 208.000 americanos e diante da destruição da economia dos EUA.

Em um tuíte na manhã deste domingo, Trump disse "muito obrigado!", referindo-se aos apoiadores que se reuniram na noite de sábado em frente ao hospital Walter Reed agitando bandeiras da campanha Trump 2020.

Diferentes avaliações sobre a saúde de Trump feitas por funcionários do governo no sábado não deixaram claro o estado de saúde do presidente desde que testou positivo para o coronavírus na noite de quinta-feira.

Uma equipe de médicos da Casa Branca disse no sábado que a condição de Trump estava melhorando e que ele já estava falando em voltar para a sede do governo.

Minutos depois, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, deu aos repórteres uma avaliação menos otimista, dizendo que os sinais vitais do presidente nas 24 horas anteriores foram muito preocupantes e que as próximas 48 horas seriam críticas em termos de cuidado. Disse também que ainda não estavam em um caminho claro que apontasse para uma recuperação completa.

Funcionários do governo descreveram a transferência para o hospital Walter Reed como preventiva e disseram que Trump ficaria lá por vários dias.

Mas em uma entrevista à Fox News transmitida na noite de sábado, Meadows revelou que a condição de Trump na sexta-feira era muito pior do que as autoridades haviam tornado públicas, dizendo que os médicos recomendaram que o presidente fosse ao hospital após constatarem com febre e verificarem que seu nível de oxigênio no sangue havia caído rapidamente.

Após Trump testar positivo, campanha de Biden quer manter o foco na resposta à Covid-19

WASHINGTON (Reuters) - Com o presidente dos Estados Unidos Donald Trump em tratamento contra a Covid-19 em um hospital militar, a campanha do desafiante democrata ao posto, Joe Biden, busca manter o foco na resposta do país à pandemia neste último mês antes da eleição presidencial.

O ex-vice-presidente Biden, que testou negativo para o vírus na sexta-feira, três dias depois de participar de debate com Trump, desejou repetidas vezes uma recuperação rápida ao presidente. Mas Biden e seus assessores usaram o teste positivo do presidente para sublinhar uma mensagem de campanha constante: Biden enfrentaria a pandemia melhor do que Trump.

A vice-gerente de campanha, Kate Bedingfield, disse neste domingo que Biden deve continuar pelos próximos 30 dias de campanha a bater na tecla que ele tem "mão firme para fazer este país superar a crise".

Biden deve fazer campanha na Flórida na segunda-feira, Estado onde as pesquisas mostram uma disputa acirrada pelos cruciais 29 votos do colégio eleitoral.

A votação já está bem encaminhada -- mais de 3,3 milhões de votos foram depositados em todo o país até este domingo, de acordo com o Projeto Eleições da Universidade da Flórida -- à medida em que mais e mais americanos optam pelo voto via correios para evitar a exposição ao vírus nos postos de votação, prevista para ocorrer em 3 de novembro.

Prefeito de Nova York planeja lockdown em pontos críticos a partir de 4a feira

NOVA YORK (Reuters) - O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse neste domingo que prepara-se para fechar negócios não-essenciais e também escolas em nove bairros identificados como focos do coronavírus a partir da próxima quarta-feira, em uma tentativa de conter a disseminação da Covid-19 no que já foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos.

Buscando a aprovação do governo do Estado para o lockdown, de Blasio disse que a medida afetaria nove regiões onde as taxas de testes positivos para coronavírus aumentaram, possivelmente resultado de falha no distanciamento social e no uso de máscaras faciais. Ele disse que bairros em outras 11 áreas da cidade estão em uma "lista de observação" por causa de suas crescentes taxas.

Nova York é um dos 18 Estados onde os casos não aumentaram nas últimas duas semanas, de acordo com uma análise da Reuters. Nove estados relataram aumentos recordes em casos de Covid-19 nos últimos sete dias, principalmente no Meio-Oeste e no Oeste, onde o clima leva a atividades em ambientes fechados.

Se o governador de Nova York, Andrew Cuomo, aprovar a paralisação, áreas do Brooklyn e do Queens seriam obrigadas a fechar todos os estabelecimentos não essenciais, restaurantes e escolas públicas e privadas. Cerca de 100 escolas públicas e 200 escolas privadas seriam fechadas por algo entre duas a quatro semanas, caso aprovação do estado seja obtida, disse o prefeito.

EUA anunciam mais 703 mortes por coronavírus, total vai a 208.821

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(Reuters) - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos informou neste domingo o número total de 7.359.952 casos do novo coronavirus, um aumento de 49.327 em relação à contagem anterior, e afirmou que o número de mortes aumentou em 703, chegando a um total de 208.821.

O CDC divulgou sua contagem dos casos da doença respiratória conhecida como Covid-19, causada pelo novo coronavírus, com base em dados levantados até a tarde do dia anterior.

Os números do CDC não refletem necessariamente os casos relatados individualmente pelos Estados.

Trump será substituído por familiares e Pence em eventos de campanha

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O presidente norte-americano, Donald Trump, será substituído por familiares e pelo vice-presidente, Mike Pence, em eventos de campanha a partir de quarta (7), de acordo com comunicado oficial da campanha republicana.

Trump está internado no hospital militar Walter Reed, em Maryland, para se tratar da covid-19, cujo diagnóstico ele revelou na sexta. Para que a campanha continue, Pence e filhos do presidente o substituirão em eventos presenciais que contariam com a presença do presidente. A mudança está sendo chamada de "Operação MAGA", uma referência ao slogan "make America great again" (torne a América grande de novo).

"A operação MAGA vai empolgar todo o sistema MAGA a manter a campanha do presidente a toda velocidade até que nosso comandante volte à pista", afirmou em comunicado Bill Stepien, chefe da campanha à reeleição do republicano. Segundo ele, os eleitores serão engajados a mostrar ainda mais apoio a Trump, colocando bandeiras e placas em suas casas.

Mike Pence deve começar a visitar Estados considerados chave na eleição, como o Arizona, após o debate entre candidatos a vice na próxima quarta, no Utah. A partir deste dia, membros da família Trump e de grupos pró-presidente também participarão de eventos.

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Fonte:
Reuters/Estadão Conteúdo

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