Compra de CBios por distribuidoras ganha força
Nos últimos sete dias, entre o dia 16 e 22 de setembro, as distribuidoras de combustíveis adquiriram 547,6 mil Créditos de Descarbonização (CBios), quantidade recorde de negociação com a parte obrigada, segundo levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA). O preço médio por unidade variou entre R$ 23,50 e R$ 32,00. Em uma única transação, registrada ontem, mais de 250 mil CBios foram comprados pela parte obrigada.
O estoque de CBios na bolsa aumentou em 715,1 mil unidades no período e totaliza 8,84 milhões de CBios disponíveis para negociação na B3. Desde o final de abril, 1,21 milhão de CBios ou 13,7% do estoque disponível de créditos foram negociados. Desse montante, 1,16 milhão de créditos foram comprados por distribuidoras e 47,38 mil por outros agentes com intuito de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de suas atividades.
Na última semana, 34 mil créditos foram aposentados, o maior volume até o momento. A aposentadoria do CBio é o processo realizado por solicitação do detentor do crédito ao escriturador para sua retirada definitiva de circulação.
RenovaBio
A Política Nacional de Biocombustíveis – RenovaBio foi desenhada para atingir parte das metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) estipuladas pelo Brasil no âmbito do Acordo de Paris. O programa compara a pegada de carbono dos diferentes biocombustíveis em seu ciclo de vida (da produção à queima no veículo) para mensurar a redução de emissões proporcionada frente à alternativa fóssil e estabelece metas decenais de descarbonização, que são cumpridas com o aumento do uso de combustíveis renováveis e a comercialização de créditos de carbono (CBIO). A meta compulsória para a parte obrigada para 2020 é de 14,5 milhões de CBios.
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