Café abre pregão andando de lado; Inmet emite alerta para onda de calor no Sul de MG

Publicado em 10/09/2020 07:57 e atualizado em 10/09/2020 10:55

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O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta quinta-feira (10) sem grandes variações na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As cotações andam de lado após movimentações expressivas nos últimos dias. 

Por volta das 07h56 (horário de Brasília), dezembro/20 tinha queda de 25 pontos, valendo 128,60 cents/lbp, março/21 tinha baixa de 15 pontos, negociado por 129,50 cents/lbp, maio/21 tinha baixa de 15 pontos, negociado por 129,50 cents/lbp e maio/21 abriu o pregão sem variações, mantendo o valor de 130,45 cents/lbp. 

Durante o último pregão as condições do clima em Minas Gerais voltou a ser destaque na análise do site internacional. Segundo o Barchart, os preços podem voltar a subir nos próximos dias sustentados pela preocupação com a seca na maior região produtora do país.

"A Somar Meteorologia disse na terça-feira que a maioria das regiões produtoras de café no Brasil não receberia chuvas significativas até 25 de setembro. Os níveis de umidade do solo em Minas Gerais estão atualmente apenas de 20% a 30%, abaixo do nível ideal de 60% para o desenvolvimento da cultura", comenta. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu na tarde da quarta-feira (9) um alerta de onda de calor para o sul de Minas Gerais, válido até o próximo domingo, dia 13. De acordo com o alerta laranja, as temperaturas devem ficar entre 3 e 5 graus acima da média.

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O café conilon também abriu as cotações com poucas variações na Bolsa de Londres. Novembro/20 registrava alta de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1423, janeiro/21 tinha alta de US$ 8 por tonelada, negociado por US$ 1436, março/21 registrava valorização de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 1448 e maio/21 tinha alta de US$ 7 por tonelada, valendo U$ 1461. A expectativa de uma quebra na produção no Vietña tem dado suporte aos preços do café. Na semana passada, segundo maior exportador de café do Vietnã, previu que a produção de 2020/21 pode cair -4,8%. 

Veja como fechou o mercado no último pregão: 

 

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Tags:
Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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