Imagem ambiental do Brasil está ruim lá fora, mas há oportunismo protecionista, diz Guedes
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, reconheceu nesta terça-feira que a imagem do Brasil está "muito ruim lá fora" na questão ambiental, mas disse enxergar certo oportunismo protecionista de países que temem as exportações agrícolas brasileiras.
"Estão na verdade disfarçando velhas teses protecionistas contra o Brasil, jogando pecha independentemente de haver embasamento factual ou não", afirmou ele em audiência pública virtual promovida pelo Congresso.
"Eu só pediria aos brasileiros, particularmente aos congressistas que sim, vamos cuidar do nosso meio ambiente, mas não vamos cair na armadilha de atacar o próprio Brasil protegendo interesses de outros países contra o Brasil", completou.
Sobre a possibilidade de o Banco Central fazer emissão de moeda, ele voltou a dizer que, se o Brasil caísse em situação de depressão prolongada, caberia ao BC agir como faz o Federal Reseve, que usa sua capacidade de emitir moeda para comprar dívida.
"Mas estamos muito distantes desse caso limite", destacou ele. "Não acredito que estamos indo pra uma depressão. Acho que, ao contrário, o Brasil irá se recuperar."
(Por Marcela Ayres)
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Vladimir zacharias Indaiatuba - SP
QUANDO A FARINHA É POUCA, MEU PIRÃO PRIMEIRO!... A segunda e forte doença da pandemia será certamente a econômica.
Medidas de protecionismo com os mais disfarçados argumentos vão tomar conta do cenário. O virus começa a modificar drasticamente o balaço de forças mundiais. Com os aviões no chão e os automóveis e ônibus parados e o despertar das energias alternativas o petróleo perde sua importância relativa. De uma hora para outra o bilionário mercado mundial do turismo vira pó. Quando a Disney voltará a receber hordas de famílias estrangeiras com destaque para as brasileiras? Quando milhões de pessoas da classe média pelo mundo voltarão a gastar preciosos euros para ver a Torre Eiffel, o Coliseu, o Big Ben, Barcelona, Lisboa, Grécia, e sustentar a boa vida dos países europeus ditos de primeiro mundo?... .Que se cuidem os milhões de emigrantes sul americanos, africanos e árabes que lá estão para suprir com seu trabalho os piores serviços.. A discriminação virá com toda força. A disputa pelo escasso mercado mundial de produtos industriais será feroz. Não precisa ser nenhum economista brilhante para saber que a Europa está numa encruzilhada e será o continente largamente mais afetado. Assim, como sempre o nosso ministro Paulo Guedes de forma clara e objetiva vai direto ao ponto. Meio ambiente sim mas subserviência não! Sem falso ufanismo começa ficar claro que o Brasil tem todas as condições de tirar um enorme proveito dessa nova ordem mundial, se souber agir. Segundo maior exportador de alimentos, situado no hemisfério sul (entre safra do mundo), auto suficiente em energia, com um mercado interno de 220 milhões de pessoas, equidistante de guerras comerciais geopolíticas, não nos iludamos, fica claro que será fustigado especialmente pela decadente Europa e mesmo pelos Estados Unidos. Como já não posso participar desse enorme horizonte de oportunidades que se descortina para os mais jovens brasileiros me resta incentivá-los a empreender e principalmente alertar aqueles que de boa fé acreditam estar fazendo bem a humanidade se deixando levar pelo canto da sereia ecologista que tenta colocar o Brasil como pária do meio ambiente. Lembrem-se que os indígenas americanos e os negros africanos se arrependeram amargamente de ter dado ouvidos e acreditados nos espelhos, facas e tesouras dos ditos exploradores europeus.A imagem ambiental do Brasil la' fora, esta' ruim porque nao sabemos nos defender... Com a polemica da midia sobre os incendios na Amazonia, os ministros Salles e Maria Teresa tentaram botar um pouco de agua na fogueira fazendo algumas palestras nos paises europeus... Esse tipo de contra-ataque e' completamente inocuo... As palavras e os argumentos sao levados pelo vento... E' preciso abrir um processo na OMC contra as naçoes que se utilizam desse expediente para dificultar a entrada dos nossos produtos.