Argentina anuncia estatização da maior empresa de soja do país, a Vicentin e deve assumir liderança na produção
O presidente da Argentina Alberto Fernández anunciou que assinou um decreto de necessidade e urgência que prevê a intervenção de 60 dias da empresa de cereais Vicentin. Ele também confirmou que o governo enviará ao Congresso um projeto de lei para desapropriar. “É uma decisão estratégica para a economia nacional”, disse o presidente, que garantiu que a empresa “estava a caminho da falência”.
O Presidente anunciou que todos os ativos do Grupo Vicentin farão parte de um grupo de confiança que será responsável pela YPF Agro. “Os argentinos precisam ser muito felizes porque estamos dando um passo em direção à soberania alimentar”, disse Fernández, falando de um mundo pós-pandemia que colocará a comida no centro da discussão.
Fernández observou que Vicentin é “um grupo de grande importância que já há algum tempo expressa uma enorme crise” e destacou que o plano é resgatar a empresa, proteger empregos e “que pequenos produtores possam continuar contando com uma empresa para vender o que produzem “. “Ter uma empresa testemunha no mercado de cereais é muito importante”, disse ele.
O chefe de estado indicou que a intervenção busca “tirar proveito da capacidade de gestão da YPF” e acrescentou que, se surgirem evidências de fraude do Estado durante a administração anterior, as denúncias pertinentes serão feitas perante a Justiça. “Esta não é uma empresa próspera que criamos para expropriar. É uma empresa que estava em falência preventiva”, esclareceu.
O que isso representa para o Brasil?
Com a estatização, a Argentina deverá liderar a produção de soja na América do Sul em pouco tempo, e vendendo para a China, que era o nosso principal parceiro comercial, mas deixou de ser, conforme relatado nesta segunda-feira.
A tendência será o Brasil passar a ter excedente de produção, sendo obrigado a vender com preço mais baixo no mercado internacional.
Com informações do Pagina12, da Argentina
11 comentários
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Silvio Luis Eidt Campo Grande - MS
Pelo amor de Deus. Quem escreveu isso? É transcrição de alguma nota do governo socialista da Argentina?
Osvaldo Aires Bade
São todos criminosos.
Oziel Oliveira da Silva
O historico mundial comprova que todos os paises que tentaram essa estrategia levaram o povo àa fome.
Renato Chaves
Desde quando empresa estatal deu certo? Vivem de subsídios governamentais, sempre dando prejuízo. Não será diferente na Argentina. Nossos negócios, ao contrário vão aumentar. O interesse do governo argentino é abrir cabides de emprego para colocar seus apoiadores.
Renault, Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa, Estatal Norueguesa de Petróleo, estatal Chinesa de Petróleo, ELF e várias outras dão certo. As brasileiras poderiam dar ainda mais certo sem corrupção. Não é o fato de ser estatal o problema, o problema é quem colocamos lá para pilotá-las e a falta de controle (fiscalização) popular das operações.
Hamiltom Monteiro DE Castro
ARGENTINA A PASSOS LARGOS PARA SER UMA VENEZUELA! um absurdo! logo o povo iludido e ignorante será escravizado e a miseria tomará conta desse país. Lamentavel!
Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR
O socialismo é uma ferramenta para o roubo de políticos marginais.
Tomemos com exemplo o Brasil. ... ... Qual é a empresa brasileira, que gera o maior fluxo de caixa? Quem respondeu...PETROBRÁS! ...Acertou. Se você estiver a fim de roubar sem ser notado, você vai botar a mão no caixa da venda da esquina, ou vai botar a mão no caixa da PETROBRÁS? Esse é o Modus Operandi dos governos progressistas da América Latina. O da Cristina Kirchner na Argentina foi, e vai continuar sendo assim. Pois, ela é só a vice-presidente da República e senadora licenciada. As notícias veiculadas têm o objetivo de divulgar o fato recente. Mas, existe um contexto a ser entendido e, o histórico dos fatos é que nos ajuda a entender. Essa Cristina só não está presa, porque ela detém o cargo de senadora e, lá na Argentina é como aqui no Brasil, tem foro privilegiado ... E os "juízes" desse foro estão mais preocupados com seus "privilégios" do que com o RESTO...Ronaldo R. Bononi São José do Rio Claro - MT
É o comunismo se instalando, inviabilizando a exportação para os produtores argentinos. E aí começa aparecer quem está comandando tudo..., vamos abrir o olho para não acontecer isso com nosso Brasil!!!
Vai ser mais ou menos assim: eles vao colocar os camaradas na administracao da empresa e rapidamente a produtividade da empresa vai desabar..., entao eles vao colocar mais e mais camaradas para compensar as perdas. Em pouco tempo a empresa estará arruinada e vai faltar comida no país. Além disto, vai haver uma debandada de agro-industrias do pais. Nao vai demorar muito... A historia se repete.
Renam Procópio
Não é chegada a hora do Comércio Exterior do Brasil sair da linha de commodities e oferecer produtos derivados da soja e com alto valor agregado? É só uma ideia.
Sr. Renam, como industrializar produtos aqui no Brasil como essa enorme carga tributária, com esse custo Brasil burocrático... licenças intermináveis (quando vc. pensa que concluiu, pedem outra), Justiça do Trabalho que só pune o empregador, e, por fim, o Ministério Público na cola de quem quer trabalhar. Então Sr. Renam, se eu fosse um industrial, iria colocar essa industria de transformação ali no Uruguay, Paraguai, Bolivia e depois iria vender pro mundo. Infelizmente.
Prezada MERIE, veja que temos que montar uma grande indústria de reformas no Brasil e, isso só vai ser possível com o apoio da população. Não adianta elegermos um executivo para conduzir as reformas se temos um legislativo eleito não por votos mas, por índices eleitorais e um judiciário emponderado por esses políticos. ... É um moto continuo vicioso...
MERIE CORADI e PAULO ROBERTO RENSI, solidarizo-me com vocês tanto na percepção do Brasil de hoje nas dificuldades impostas pelo Estado para Empreender e também na forma como votamos e elegemos pessoas que tem pautas próprias.
Lembram-se de que o voto impresso fora aprovado pelo Congresso? E daí? Nada aconteceu e continua a mesma coisa. E pode piorar. A distância entre a população votante e o eleito é enorme, pois este simplesmente desaparece assim que é eleito. E já faz parte do grupo que está no poder e não deseja sair. Os candidatos estão nos partidos e esses partidos são apenas legendas para distribuição do mote arrecadado e nada mais.
Temos que nos unir em torno das ideias do Paulo Guedes que são menos Brasília, mais Brasil. Impostos reduzidos (se possível único) e controlados. Encargos trabalhistas perto de zero e encerrar a "Justiça" do Trabalho que não deveria existir. É como penso.
Gilberto Rossetto Brianorte - MT
Noticias Agricolas afirma: Com a estatização, a Argentina deverá liderar a produção de soja na América do Sul em pouco tempo.
Será? Esta empresa Vicentin então é uma FABRICA de soja? É isso? Tipo o Supermercado que fabrica o leite? Noticias Agricolas afirma também: A tendência será o Brasil passar a ter excedente de produção, sendo obrigado a vender com preço mais baixo no mercado internacional. Por favor explicam melhor, porque tá dificil entender, nois é daqui da roça e não entendemos direito as coisas.Sr. GILBERTO... PARABÉNS! ... O "nóis é daqui da roça e não entendemos direito as coisas" é mais uma pérola no FALA PRODUTOR !!!
Edison de Sá
Argentina, estatizando a empresa, será a maior produtora de soja da América Latina! O Brasil terá excedente de produção e venderá a preço baixo do mercado! O Notícias Agrícolas, de fato, leu o que está escrito? Faça-me o favor! O estagiário que escreveu, além de não esconder o viés ideológico da notícia, por todos os leitores como perfeitos idiotas. Lamentável para o site. Deveria ter mais. Iodado com seu conteúdo.
Rafael Antonio Tauffer Passo Fundo - RS
O governo no controle de uma esmagadora de grãos com certeza é o caminho do fracasso --- ao contrário do que fala na reportagem, acho que isso é uma boa notícia para o Brasil.
Isso não é uma boa notícia.., mas é uma notícia fantástica para o agro brasileiro. Basta ter como exemplo a PDVSA venezuelana. Está faltando petróleo numa das maiores bacias do mundo.
Realmente estatizar uma empresa do agro significa no mínimo uma perda de competitividade. O governo chinês inicialmente tirará vantagem desta engenharia, mas com o passar do tempo esta nova estatal cairá no lugar comum da má gestão pública e da corrupção. Aí o nosso agronegócio terá um concorrente a menos no mercado.
Infelizmente a notícia é péssima para o povo e a economia argentina. Não precisamos da desgraca argentina para o nosso sucesso. Vamos cada dia mais apoiar o nosso governo que sinaliza a todo tempo o caminho da liberdade econômica e da necessidade de simplificar a carga tributária e fiscal.
Vamos cuidar de eleger os melhores políticos nas próximas eleições, começando nas prefeituras e câmaras de vereadores, pois daí nascem os futuros deputados estaduais e federais na evolução natural da carreira politica.