Milho: Preços têm fôlego para alcançar os R$ 60 - base Campinas - no curto e médio prazos

Publicado em 04/03/2020 10:25
Rafael Ribeiro de Lima - Zootecnista - Scot Consultoria
Consumo interno forte - com proteínas animais e etanol demandando bastante - exportações podendo chegar a 34 milhões de toneladas, estoques muito apertados e dólar alto frente ao real mantém mercado sustentado e com tendência de alta ainda bastante firme.

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Entrevista com Rafael Ribeiro de Lima - Zootecnista - Scot Consultoria sobre o Mercado do Milho

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Os preços do milho no mercado brasileiro estão 33% mais altos do que no mesmo período de 2019 e com sua tendência de alta ainda muito consistente, segundo análise da Scot Consultoria. Segundo Rafael Ribeiro, analista da , a saca base Campinas/SP já marca R$ 55,00 e tem espaço para alcançar os R$ 60,00 no curto e médio prazos. Dessa forma, os preços superam, inclusive, os recordes nominais que foram registrados em 2016. 

O mercado continua sendo favorecido pelo dólar alto frente ao real - ainda acima dos R$ 4,50 - pelo consumo interno muito intenso e pelas exportações que têm bastante potencial em 2020. "Apesar de uma safra recorde, temos uma cenário de demanda bastante firme, além do câmbio, que mantém o cenário de preços muito firmes", diz. 

Nas perspectivas da Scot, a demanda nacional pode alcançar os 70 milhões de toneladas - com forças vindas tanto do setor de proteínas animais, quanto do processamento para etanol - e as vendas externas podendo chegar a 34 milhões de toneladas. 

"E as exportações ainda podem ser revisadas para cima", diz Ribeiro, em entrevista ao Notícias Agrícolas. Os embarques foram menores em fevereiros e ainda poderão ser limitados em março, porém, a recuperação das exportações deve acontecer no segundo semestre. 

Além disso, ainda como explicou o analista, há ainda o início de um mercado de clima, com especulações e incertezas para a safrinha. "Por hora, temos uma situação favorável, mas se tivermos qualquer situação relacionada a geadas, ou algumas regiões que fiquem sem chuva, ou com atraso no plantio, podemos também ter um reajuste de preços até termos uma definição sobre a segunda safra". 

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Por:
Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte:
Notícias Agrícolas

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