Esmagamento recorde nos EUA sustenta preços da soja que fecham 6ªfeira subindo em Chicago

Publicado em 15/11/2024 17:31
Mesmo assim, saldo ao longo da semana foi negativo para as cotações

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Os preços internacionais da soja futura saltaram próximos de 1% no fechamento do pregão da Bolsa de Chicago (CBOT) desta sexta-feira (15), mas ainda acumulando perda semanal acima dos 3% nas principais posições. 

O vencimento janeiro/25 foi cotado à US$ 9,98 com valorização de 10,75 pontos, o março/25 valeu US$ 10,08 com alta de 9,50 pontos, o maio/25 foi negociado por US$ 10,21 com elevação de 8 pontos e o julho/25 teve valor de US$ 10,33 com ganho de 8 pontos. 

Esses índices representaram altas, com relação ao fechamento da última quinta-feira (14) de 1,09% para o janeiro/25, de 0,95% para o março/25, de 0,79% para o maio/25 e de 0,78% para o julho/25. 

Já no acumulado semanal, os contratos do cereal norte-americano registraram desvalorizações de 3,18% para o janeiro/25, de 3,38% para o março/25, de 3,38% para o maio/25 e de 3,23% para o julho/25, em comparação ao fechamento da última sexta-feira (08). 

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a atualização de exportações do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) refletiu a demanda estrangeira firme e contínua após a recente queda de preços do mercado. 

As vendas de soja da última semana foram de 1,555 milhão de toneladas da safra 2024/25, ficando dentro das estimativas médias do mercado, que flutuavam entre 1 e 2,2 milhões. Somente a China comprou 1,181 milhões de toneladas. 

Outro fator de suporte nesta sexta-feira, foram os dados da NOPA sobre esmagamento de soja nos Estados Unidos, trazendo números recordes e melhores do que o esperado com 199,96 milhões de bushels, bem acima dos 196,84 estimados e 5,37% acima do patamar de outubro/23. 

“A capacidade de esmagamento de soja dos EUA aumentou nos últimos anos, à medida que os processadores construíram diversas novas plantas e expandiram as existentes para atender à crescente demanda por óleo vegetal dos fabricantes de biocombustíveis”, detalha Bruce Blythe analista da Farm Futures. 

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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