Estoques de suco em 31 de dezembro somavam 853.778 toneladas, diz CitrusBR
Os estoques de suco de laranja em poder das empresas associadas à CitrusBR somavam 853.778 toneladas em 31 de dezembro, 29% mais que em igual período do ano anterior, quando totalizavam 601.939 toneladas. Conforme a CitrusBR, os estoques globais de FCOJ Equivalente em posse das associadas da CitrusBR está projetado em 412.836 toneladas para 30 de junho de 2020. "Se confirmada, essa projeção representará um aumento de 159.655 toneladas em relação às 253.181 toneladas existentes em poder das empresas associadas à CitrusBR em 30 de junho de 2019", disse a entidade em nota.
O diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, destacou que o aumento era previsto devido à grande produção de fruta no Estado de São Paulo em um ano de bienualidade positiva - assim como na cafeicultura, a citricultura altera anos de safras grandes com safras pequenas.
De acordo com a CitrusBR, o processamento total de laranja no Cinturão Citrícola de São Paulo e Triângulo Mineiro na safra 2019/20 é estimado em 325.179.333 caixas de laranjas de 40,8 quilos. Desse volume, 294.746.000 caixas correspondem às empresas associadas à CitrusBR e 30.433.333 caixas a empresas não associadas. "Ao se descontar o total de caixas produzidas estimado pelo Fundecitrus ao redor de 384,8 milhões de caixas do total processado por indústrias associadas e não associadas à CitrusBR é possível estimar o mercado interno de fruta in natura em cerca de 59,7 milhões de caixas de 40,8 quilos", disse a entidade.
O rendimento industrial médio para a safra 2019/20 é estimado em 270,1 caixas de 40,8 quilos para a produção de uma tonelada de FCOJ equivalente para safra 2019/20. Para empresas associadas à CitrusBR, estima-se um rendimento industrial de 269,22 caixas de 40,8 quilos para a produção de uma tonelada de FCOJ 66 Brix Equivalente. Para empresas não associadas a previsão é de um rendimento industrial de 279,02 caixas de laranja de 40,8 quilos para a produção de uma tonelada de FCOJ equivalente.
"O rendimento industrial para as empresas associadas foi melhor do que em anos anteriores devido a um período de seca ocorrido ao longo da safra, mas ainda assim é um patamar muito diferente das 250 caixas médias para a produção de uma tonelada de FCOJ equivalente tão comum 10 anos atrás", disse Ibiapaba Netto. Segundo ele, essa piora no rendimento industrial se deve a fatores como o maior adensamento dos pomares, mudança de regiões produtivas e regimes de chuva.
0 comentário
Citricultura baiana se desenvolve baseada na tecnologia, e faturamento cresce 35,80% entre 2019 e 2023
Agrodefesa realiza oficina técnica na área de citros e curso para emissão de Certificado Fitossanitário de Origem (CFO) e de Origem Consolidado (CFOC)
Citros/Cepea: Preço da tahiti cai, mas segue elevado
Citros/Cepea: Chuvas geram expectativa de recuperação na oferta em 2025
Citros/Cepea: Preços seguem em alta; volume exportado diminui, mas receita sobe
Projeto Colhe+: com adoção de estratégia de gestão, colheita de laranja tem ganho de 7% no rendimento diário