Governo chinês proíbe moradores de cidade atingida de saírem de suas casas para conter coronavírus
Wuhan, 17 fev (Xinhua) -- Xiaogan, uma das cidades mais atingidas pela COVID-19, na Província de Hubei, no centro da China, proibiu todos os residentes urbanos de saírem para conter a disseminação da doença altamente infecciosa.
O comando de controle de epidemias da cidade publicou um aviso no final do domingo que detalhou as medidas mais rigorosas a serem tomadas a partir desta segunda-feira.
O documento também proíbe os moradores rurais da cidade de passearem, visitarem outros ou se reunirem em aldeias.
Aqueles que têm tarefas ou necessidades especiais, incluindo trabalhadores médicos e envolvidos na prevenção e controle da epidemia, pessoas a procura de tratamento devido a doenças, mulheres grávidas e participantes de funerais, devem viajar durante o período determinado pelas rotas designadas.
O texto estipula que todos os veículos são proibidos de circular a menos que sejam especiais, como ambulâncias, carros de bombeiros ou os que tenham passe para tarefas específicas.
Todos os locais públicos não essenciais devem ser fechados, de acordo com a diretriz. Farmácias, supermercados, hotéis e mercados designados devem manter-se abertos em horário determinado, exigido pelo comando.
Aqueles que violarem os regulamentos serão multados ou até detidos e serão incluídos em uma lista de desonestos.
Xiaogan iniciou a gestão de fechamento de todos os condomínios e áreas residenciais desde a última sexta-feira.
A cidade registrou 3.279 casos confirmados de COVID-19 e 70 mortes até domingo.
Shanghai determina que passageiros de ônibus e táxi devem usar máscaras
Shanghai, 17 fev (Xinhua) -- As autoridades de Shanghai ordenaram na segunda-feira que passageiros de ônibus e táxi usem máscaras para ajudar a controlar a propagação do novo coronavírus.
O departamento administrativo de transporte rodoviário da cidade anunciou que a partir desta segunda-feira, quem não usar máscara está proibido de pegar ônibus e táxis, e os motoristas também são obrigados a usar máscaras.
Antes, a cidade já havia proibido as pessoas que não usavam máscaras de pegar o metrô.
Para reduzir o contato interpessoal e evitar possíveis infecções, os passageiros são incentivados a usar plataformas de pagamento eletrônico para pagar suas passagens.
Os táxis locais não podem oferecer serviços fora da cidade. O departamento ordenou também que as empresas de carona não enviem pedidos a motoristas provenientes das regiões atingidas severamente pelo novo coronavírus.
Até o final de domingo, um total de 1.770 pessoas haviam morrido do vírus e 70.548 casos confirmados da infecção pelo novo coronavírus haviam sido relatados na parte continental da China.
Pacientes tratados com plasma convalescente se recuperam e um recebe alta hospitalar
Beijing, 17 fev (Xinhua) -- O Ministério da Ciência e Tecnologia da China anunciou nesta segunda-feira que um paciente da COVID-19, entre os que estão atualmente sendo tratados com plasma convalescente, recebeu alta do hospital na cidade de Wuhan afetada pelo vírus.
Outro conseguiu andar e o resto ainda está se recuperando, revelou Sun Yanrong, da pasta, em uma coletiva de imprensa em Beijing.
A primeira dose do plasma convalescente de um paciente da COVID-19 curado foi coletada em 1º de fevereiro e a primeira pessoa severamente doente recebeu o tratamento em um hospital no distrito de Jiangxia em Wuhan em 9 de fevereiro, disse Sun.
Outros dez pacientes receberão a terapia do plasma convalescente esta semana, acrescentou Sun, pedindo que mais pacientes curados doem seu plasma.
China confirma 2.048 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e 105 novas mortes
Beijing, 17 fev (Xinhua) -- A Comissão Nacional da Saúde anunciou nesta segunda-feira que foram confirmados 2.048 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e 105 mortes no domingo nas 31 regiões de nível provincial e no Corpo de Produção e Construção de Xinjiang na China.
Entre os óbitos, 100 foram na Província de Hubei, três em Henan e duas em Guangdong, segundo a entidade.
Outros 1.563 novos casos suspeitos foram reportados no mesmo dia, informou a comissão.
Também no domingo, 1.425 pessoas receberam alta hospitalar após a recuperação, enquanto o número de casos graves diminuiu 628, ficando em 10.644.
Até o final do dia, 70.548 casos haviam sido confirmados na parte continental da China e 1.770 pessoas morreram da doença.
A comissão acrescentou que o número de suspeitos de infecção pelo vírus está em 7.264.
Ao todo, 10.844 pessoas receberam alta hospitalar após a recuperação.
A comissão reportou que 546.016 contatos próximos foram rastreados, acrescentando que, entre eles, 28.179 foram liberados no domingo, com outros 150.539 ainda em observação médica.
Até o final do mesmo dia, 57 casos e uma morte haviam sido confirmados na Região Administrativa Especial de Hong Kong, 10 em Macau e 20 casos e um óbito em Taiwan.
Dois paciente em Hong Kong, cinco em Macau e dois em Taiwan receberam alta hospitalar depois da recuperação.
China envia mais de 30 mil médicos para Wuhan para ajudar na batalha antivírus
Beijing, 17 fev (Xinhua) -- A China enviou mais de 30 mil trabalhadores médicos, incluindo grupos médicos de elite, para ajudar a combater a doença do novo coronavírus (COVID-19) no epicentro Wuhan, declarou Guo Yanhong, funcionária da Comissão Nacional de Saúde (CNS), nesta segunda-feira.
A China enviou cerca de 11 mil especialistas em terapia intensiva para Wuhan, representando aproximadamente 10% do número total de médicos em terapia intensiva do país, disse Guo em entrevista coletiva em Beijing.
Segundo a funcionária, três grupos médicos de alto nível liderados por acadêmicos chineses, nomeadamente Zhong Nanshan, Li Lanjuan e Wang Chen, também participaram da luta na linha de frente.
Os grupos médicos de apoio foram enviados por 29 regiões provinciais e pelo Corpo de Produção e Construção de Xinjiang, bem como pelas forças armadas da China, disse Guo.
Cidade chinesa usa robôs para substituir entregadores humanos em meio à epidemia
Nanjing, 17 fev (Xinhua) -- Cuidado! Um robô fofo e rápido está chegando à sua porta com todos os seus pacotes.
Lançados pela Suning.com, empresa líder no varejo chinês, os robôs de entrega estão substituindo os humanos na cidade de Nanjing, Província de Jiangsu, no leste da China, em meio ao surto do novo coronavírus.
Muitos condomínios residenciais em Nanjing adotaram as medidas mais rigorosas, incluindo a proibição da entrada de entregadores. Por isso, os robôs, após desinfecção frequente, são usados para fazer a entrega final porta a porta depois que o entregador humano chega à vizinhança.
Segundo a Suning, o robô de 1,25 metro de altura tem uma capacidade de carga máxima de 145 litros e pode trabalhar por até dez horas. Ele pode planejar rotas de entrega, evitar obstáculos, subir elevadores e retornar para recarga quando a bateria estiver baixa, com uma precisão de posicionamento inferior a 50 milímetros.
Usando tecnologias que incluem inteligência artificial e big data, o robô é fácil de controlar e será desinfetado após cada entrega, disse a empresa.
"Eu nunca esperava a entrega por robôs. Isso torna a transação mais conveniente e beneficia os moradores que ficam em casa e fazem compras online durante a epidemia", disse Li Wei, um administrador imobiliário em Nanjing.
Serviços sem contato são populares na China em meio à epidemia
Beijing, 17 fev (Xinhua) -- Os serviços como entrega de vegetais sem contato, reconhecimento facial em supermercados sem estafe e entrega de pacotes via gavetas automáticas estão cada vez mais populares na China, à medida que os consumidores tomam precauções contra o novo coronavírus.
Em meio à epidemia, mais consumidores estão escolhendo compras sem contato, informou o Shanghai Securities News.
A Administração Estatal de Correios declarou em uma coletiva de imprensa a necessidade de promover ativamente o uso de caixas expressas inteligentes. Os governos de Shandong, Chongqing e outras regiões também emitiram anúncios para incentivar os serviços de entrega sem contato.
Além disso, a Administração Geral de Impostos promove serviços de pagamento tributário sem contato para reduzir os riscos da propagação do vírus.
Província de Sichuan garante abastecimento de comida a pandas gigantes no exterior em meio à epidemia
Chengdu, 17 fev (Xinhua) -- As autoridades aduaneiras de Chengdu, capital da província chinesa de Sichuan, no sudoeste do país, vêm se esforçando para inspecionar e despachar lotes de bambu fresco destinado a pandas gigantes no exterior em meio ao surto do novo coronavírus.
No sábado, foram enviados 527 quilos de bambu fresco e brotos de bambu à Rússia desde o Aeroporto Internacional Shuangliu de Chengdu. A alfândega local disse que este foi o nono lote transportado desde a Festa da Primavera.
O bambu é cultivado por uma empresa na cidade de Mianyang, especializada na produção de alimentos para pandas. A companhia já exportou 2.554 quilos de comida de panda para Canadá, Rússia e outros países desde o início do Ano Novo Lunar, que caiu em 25 de janeiro.
"Nossas matérias-primas são coletadas principalmente em áreas montanhosas com altitudes superiores a mil metros acima do nível do mar. A epidemia quase não teve impacto na nossa produção, mas a redução de voos internacionais afetou a pontualidade", explica Zhang Anbing, executivo da empresa.
Depois de tomar conhecimento das dificuldades da companhia, a alfândega local abriu um canal rápido, na tentativa de garantir o abastecimento de alimentos para os pandas no exterior e manter ativas as exportações da empresa.
A dieta dos pandas gigantes é quase exclusivamente baseada em bambu, e cada um pode consumir de 20 a 30 quilos por dia
0 comentário
Dólar fecha em leve baixa após BC vender US$3 bilhões ao mercado
Leilões de títulos não buscam controlar dólar ou juro e mercado está funcionando, diz coordenador do Tesouro
Moraes mantém prisão de Braga Netto e Mario Fernandes
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$18,427 bi em dezembro até dia 20, diz BC
Dívida pública federal sobe 1,85% em novembro, para R$7,204 tri, diz Tesouro
Gabinete Presidencial de Taiwan faz primeira simulação de mesa sobre emergência com China